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16/09/2023 às 10h33min - Atualizada em 16/09/2023 às 10h33min

​Rio Verde é o segundo maior produtor de soja do Brasil

Município do Sudoeste goiano subiu duas posições no ranking, resultado do crescimento de 11% da produção do grão no ano passado. Jataí e Cristalina também estão entre os 15 maiores municípios produtores de soja do país

Com um crescimento de 11% na produção em relação a 2021, Rio Verde subiu duas posições e passou a ocupar, em 2022, a segunda colocação no ranking dos principais produtores de soja entre os municípios brasileiros. O primeiro lugar ficou com Sorriso, no Mato Grosso. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que publicou, na última quinta-feira (14/09), a pesquisa de Produção Agrícola Municipal (PAM) 2022. O levantamento também deu destaque ao desempenho de outros municípios goianos, como Jataí, Cristalina, Quirinópolis e Ipameri.

Segundo a PAM, em 2022 a produção agrícola goiana atingiu valor recorde: R$ 77,1 bilhões. Com o resultado, Goiás alcançou o maior percentual de participação no valor da produção agrícola nacional já registrado pelo IBGE, passando de 8,4% (2021) para 9,3% (2022). A principal responsável por este desempenho foi a soja. No ano passado, o valor da produção da oleaginosa somou R$ 43 bilhões no estado (crescimento de 25,9% em relação a 2021). A participação goiana no valor de produção nacional do produto também aumentou de 10% para 12,4%.

“São duas boas notícias para o agro goiano na mesma semana. Há poucos dias tivemos a confirmação de recorde na estimativa para a atual safra de grãos, e agora esses dados do IBGE, referentes à produção municipal de 2022, também coroam o trabalho dos nossos produtores nos diferentes municípios do estado”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende. 

Além de Rio Verde na segunda posição no ranking nacional em 2022, com 1,6 milhão de toneladas, Goiás emplacou mais dois municípios entre os 15 maiores produtores de soja do país: Jataí ficou na 11ª posição, com 1,2 milhão de toneladas (mais 8,5% em comparação com o ano anterior); e Cristalina ocupou a 15ª colocação, com 1 milhão de toneladas (aumento de 1,3%). Somados, os volumes entregues pelos três municípios corresponderam a 25,1% de toda a soja produzida no ano passado em Goiás.

Vizinhos da região Sudoeste, Rio Verde e Jataí também figuraram no ranking nacional de maiores produtores de milho em 2022. Com 1,8 milhão de toneladas (queda 25,4% em relação a 2021), Rio Verde foi o quarto colocado; Jataí produziu 1,5 milhão de toneladas (alta de 16,2%) e ficou com a sétima posição. O terceiro maior produtor goiano de milho foi Montividiu, que, com 616 mil toneladas, ocupou a 33ª posição no ranking nacional.

Sorgo e girassol
Ainda de acordo com a PAM, Goiás se manteve como maior produtor nacional de sorgo e girassol no ano passado. No caso do sorgo, o levantamento do IBGE apontou uma queda na produção estadual de 8,3% em relação a 2021. A produção goiana totalizou 1 milhão de toneladas. Mesmo assim, o estado ocupou cinco das sete primeiras posições no ranking nacional de produtores municipais: Rio Verde (1º), Paraúna (2º), Cristalina (4º), Goiatuba (6º) e Acreúna (7º).

A hegemonia foi ainda maior no girassol. Segundo o IBGE, Goiás produziu 66,3% de todo o volume do grão colhido no Brasil em 2022. No ano passado, a produção goiana cresceu 8,8% frente ao período anterior e chegou a 40 mil toneladas. Dos quinze maiores produtores municipais de girassol, doze estavam em território goiano: Ipameri (2º), Goiatuba (3º), Piracanjuba (4º), Joviânia (5º), Orizona (6º), Itumbiara (7º), Silvânia (8º), Rio Verde (9º), Paraúna (10º), Buriti Alegre (12º), Bela Vista de Goiás (13º) e Cristalina (15º).

“O governador Ronaldo Caiado deixou muito claro desde o primeiro dia de mandato que o agro goiano seria respeitado na sua gestão. Isso começou com a recriação da Seapa. Desde então, temos trabalhado em parceria com o setor, proporcionando crédito e infraestrutura, levando informação e assistência técnica, garantindo a sanidade dos produtos e mostrando o agronegócio goiano ao mundo. Esta união de esforços entre governo, entidades, empresas e produtores ajuda a impulsionar esses resultados”, concluiu o titular da Seapa.


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