"Não achei que o time jogou mal. A gente criou chances para fazer o segundo, terceiro, quarto. E a gente não fez. E a gente cedeu contra-ataques que não deveria. No gol da Venezuela, principalmente, a gente falhou no que não deveria. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a chance de o jogador finalizar. Não acho que a equipe fez uma partida ruim", disse o treinador durante coletiva após a partida na Arena Pantanal, em Cuiabá.
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A última vez que o Brasil não figurou no topo da tabela das Eliminatórias foi na campanha do ex-técnico Dunga, na segunda vez que ele comandou o escrete canarinho, de julho de 2014 a junho de 2016. Ao fim deste período, a seleção era a sexta colocada na tabela, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo da Rússia (2018). Dunga foi demitido do cargo e substituído pelo técnico Tite. O Brasil emplacou quatro vitórias seguidas, retornou a liderança e lá se manteve até a noite de ontem.
O cenário da disputa por uma vaga no próximo Mundial é bem diferente de sete anos atrás. Com o aumento do número de equipes participantes na Copa - serão 48 seleções - também subiu de quatro para seis o total de vagas diretas para o Mundial, e ainda há a possibilidade de mais uma na repescagem. Além do Brasil, outros nove países buscam a classificação nas Eliminatórias: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O próximo confronto da seleção será na terça-feira (17), contra o Uruguai, em Montevideu. O jogo, válido pela quarta rodada – ao todo são 18, com partidas de turno e returno – está programado para às 21h (horário de Brasília), no estádio Centenário. Se derrotar os uruguaios, os brasileiros podem retornar à liderança, desde que a Argentina não vença o Peru, na mesma rodada.
"Não dá para ficar fazendo previsão. A gente tem que estar preparado para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que o time jogue, de ser mais agressivo e marque mais adiantado. Tente propor mais o jogo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo", disse o treinador, que assumiu interinamente a seleção em julho, até a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, cujo contrato com o Real Madrid termina em julho de 2024.
Com informação da Agência Brasil