Convidar o Hamas “envia uma mensagem que legitima o terrorismo contra os israelenses”, disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel em um comunicado, citando o que seus altos funcionários disseram ao embaixador Anatoly Viktorov. O país descreveu a convocação como um protesto e não como uma reprimenda.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversou neste domingo com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse o gabinete de Netanyahu, depois que Israel expandiu as incursões terrestres na guerra em Gaza, agora em sua quarta semana. O comunicado israelense não trouxe mais informações sobre a conversa.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse também neste domingo, que Israel tem a responsabilidade de proteger as vidas de pessoas inocentes em Gaza. Ele acrescentou que os EUA foram claros sobre essa questão e que Biden reiteraria a posição em uma ligação com Benjamin Netanyahu.
Com o número de mortos na Faixa de Gaza na casa dos milhares e aumentando, a administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem estado sob crescente pressão para deixar claro que o seu apoio inabalável a Israel não se traduz num endosso geral a tudo o que o seu aliado está fazendo no enclave em retaliação ao ataque de 7 de outubro pelo Hamas.
Numa série de entrevistas veiculadas pela televisão, Sullivan disse que Washington estava fazendo perguntas difíceis a Israel, incluindo sobre questões relacionadas à ajuda humanitária, à distinção entre terroristas e civis inocentes e sobre como Israel está pensando através da sua operação militar.
"O que acreditamos é que a cada hora, a cada dia desta operação militar, as IDF (Forças de Defesa de Israel), o governo israelense deveriam usar todos os meios possíveis à sua disposição para distinguir entre terroristas do Hamas que são alvos militares legítimos e civis que não são", disse Sullivan à CNN.
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Com informação da Agência Brasil