Fundador dos jornais "Cinco de Março" e Diário da Manhã, o jornalista Batista Custódio não suportou complicações de uma pneumonia e faleceu na manhã desta sexta-feira, 24, no Hospital São Francisco. O profissional tinha 88 anos e seguia atuante no jornal, pautando e editando a capa em colaboração com os demais editores. Em casa, Batista se alojava em sua biblioteca, de onde polia as palavras e fazia de seu texto barroco-informativo uma arma a favor de sua indignação.
O jornalista deixa esposa e cinco filhos.
A família ainda não tem maiores detalhes sobre velório e enterro do editorialista, mas familiares de Batista estão eternizados no tradicional cemitério Santanna, no setor dos Funcionários, em Goiânia.
Batista enfrentou dois meses de internação e uma recente cirurgia na mandíbula. Também convivia com um câncer de pulmão.
Considerado um dos maiores jornalistas e editorialistas do país, Batista comandou redações com os melhores profissionais do jornalismo brasileiro, caso de Washington Novaes e Aloysio Biondi. Sob sua batuta, ganharam prêmio Esso e outras condecorações, como o terceiro lugar de Melhor Veículo de Comunicação do Brasil, honraria concedida pela Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1984.