Green é doutor em história, professor da Universidade de Brown (EUA), fundador do Movimento LGBTI+ Brasileiro e autor e organizador de vários livros, entre eles: “Além do Carnaval”, “História do Movimento LGBT no Brasil” e “Revolucionário e Gay- A vida extraordinária de Herbert Daniel”.
De acordo com Camila, a conferência é fundamental para debater democracia, o papel do movimento social e também o atual cenário no Brasil e nos Estados Unidos. “A gente sabe que nos Estados Unidos existe uma agenda anti-LGBTQIAP+ que é importada pela extrema-direita para o Brasil. Precisamos construir uma resistência internacional a partir dos movimentos sociais para defender os direitos humanos e repensar as bases de uma outra democracia”.
Segundo Jaqueline, o debate é muito importante porque abordará várias dimensões do debate democrático, não apenas em termos de políticas públicas, mas também de ações e de financiamento na produção de conhecimento pensando a população LGBT global.
A exposição, que conta com painéis ilustrativos, fotografias e peças de vestuário, apresenta a história do movimento LGBTI+ e do Grupo Arco-Íris, que em maio completou 30 anos de existência em defesa da diversidade e dos direitos humanos.
O espaço expositivo foi divido em diferentes setores. Uma primeira parte apresenta a linha do tempo com os principais fatos relacionados ao movimento LGBTI+ e ao Grupo Arco-Íris. Depois, há um memorial voltado especialmente para a arte e cultura transformista.
A ideia é homenagear atores e atrizes que contribuíram para divulgar as bandeiras de luta política por meio da cultura e da arte. Outros memoriais lembram cantoras lésbicas e bissexuais emblemáticas da militância, e ativistas que já faleceram e se destacaram na luta pelos direitos da comunidade no país.
Com informação da Agência Brasil