11/12/2023 às 09h33min - Atualizada em 11/12/2023 às 09h33min

​Casos de dengue em Goiânia apresentam queda, mas cuidados devem ser constantes em virtude do período chuvoso

Conforme o boletim, o acumulado do ano registra 21.579 notificações suspeitas de dengue, com 18.377 casos confirmados e seis óbitos

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) – Prefeitura de Goiânia
Fotos: SMS
Agentes de Combate às Endemias seguem cumprindo rotina de ações, que incluem vistorias domiciliares, controle por meio de armadilhas de oviposição, fiscalização e limpeza compulsória, além de bloqueio de casos notificados. Secretaria Municipal de Saúde alerta que população deve colaborar
 
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou, no início da semana passada, o Boletim Epidemiológico de Arboviroses referente à Semana Epidemiólogica 48 do ano, que revela a continuidade da tendência de queda nos casos de dengue na Capital. Entretanto, mesmo com a redução, a população é alertada sobre a necessidade de cuidados constantes, especialmente com a chegada do período chuvoso.


Conforme o boletim, o acumulado do ano registra 21.579 notificações suspeitas de dengue, com 18.377 casos confirmados e seis óbitos. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a Capital apresenta uma redução de 63%, com 60.454 casos suspeitos e 45.359 confirmações em 2022.

Em relação às últimas duas semanas, houve uma diminuição de 83% nos casos de dengue confirmados. No boletim divulgado em 27 de novembro, referente à Semana Epidemiológica 47, eram 142 casos confirmados, enquanto no documento publicado em 4 de dezembro, com dados da Semana Epidemiológica 48, o número caiu para 84 casos.

A notificação de casos de chikungunya também apresentou uma queda de 27,9%, comparando os números até 4 de dezembro deste ano com o mesmo período do ano anterior. Foram 428 casos confirmados em 2023, em comparação aos 546 de 2022. Quanto à zika, foram notificados 22 casos suspeitos em 2023, sendo 21 descartados e um em investigação. Todos os seis casos suspeitos de febre amarela em humanos foram descartados após exames laboratoriais.

O titular da SMS, Wilson Pollara, destaca que, apesar da queda nos registros, as ações de rotina e o alerta à população permanecem fundamentais. "Os cuidados devem ser diários por todos nós, uma vez que o cidadão tem papel fundamental na luta contra o mosquito Aedes aegypti", ressalta o secretário. Ele enfatiza que as equipes de Agentes de Combate às Endemias (ACEs) seguem cumprindo uma rotina de ações, que incluem vistorias domiciliares, controle por meio de armadilhas de oviposição, fiscalização e limpeza compulsória, além de bloqueio de casos notificados.

Cuidados
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Vasilhas usadas como bebedouros para animais domésticos devem ser limpas com escova e sabão.

Lotes baldios
A manutenção adequada de lotes também é fundamental para evitar focos do mosquito. Tanto que a legislação municipal, detalhada no Código de Posturas de Goiânia, destaca a responsabilidade do proprietário ou responsável por manter lotes vagos limpos e drenados, além de evitar materiais nocivos à saúde coletiva. O descumprimento das normas pode resultar em multa de R$ 1 mil, e a limpeza, quando executada pela Prefeitura, gera custos ao proprietário na cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Descarte clandestino de entulho
Outro desafio enfrentado pela Prefeitura é o aumento de 70% no descarte clandestino de entulho na cidade nos últimos seis meses, conforme dados da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). A média mensal de remoção de entulho subiu de 48.470 toneladas em 2022 para mais de 82.290 toneladas entre maio e outubro deste ano. A Prefeitura alerta para a legislação que impõe multas aos infratores, que podem chegar a R$ 5 mil em casos de flagrante de descarte irregular.




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