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12/01/2024 às 18h24min - Atualizada em 12/01/2024 às 18h24min

​Filhote de tamanduá que nasceu no Zoológico de Goiânia é apresentado ao público

Animais vivem em recintos com vegetação que simulam ambiente natural e recebem alimentação balanceada

Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) - Prefeitura de Goiânia
Foto: Secom
Mamífero é filho de Amora, que foi resgatada após atropelamento de sua mãe. Animais vivem em recintos com vegetação que simulam ambiente natural e recebem alimentação balanceada

Filhote de tamanduá-bandeira que nasceu no Parque Zoológico de Goiânia foi apresentado ao público nesta sexta-feira (12/1). Mamífero, que nasceu no dia 12 de outubro do ano passado, é fruto da reprodução de Gustavo e Amora, dois exemplares da espécie que vivem em recintos do Zoo com vegetação que simulam ambiente natural e recebem alimentação balanceada. 

Amora foi resgatada pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e encaminhada para o Zoológico administrado pela Prefeitura de Goiânia com dois meses de vida, após o atropelamento de sua mãe. Desde então, ela vive em um recinto adaptado. Já Gustavo, o pai do filhote que nasceu em Goiânia, foi encaminhado de outro Zoológico. 

Com os dois animais vivendo em recintos próximos, a equipe do setor de mamíferos do Zoológico decidiu colocar os animais no mesmo espaço. A medida garantiu a reprodução do casal e o nascimento do novo tamanduá. “A reprodução fora do ambiente natural é difícil de ocorrer. No entanto, com os cuidados que os animais recebem aqui, foi possível garantir a reprodução da espécie”, explica o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Danilo Guimarães.

Bióloga responsável pelo setor de mamíferos do Zoológico de Goiânia, Marielly Amaral celebra o nascimento. “O espaço, cuidadosamente preparado com vegetação que garante segurança e bem-estar dos animais, permitiu a reprodução da espécie. Ainda não sabemos o sexo do filhote porque o protocolo é não manusear o animal nos primeiros meses de vida”, destaca. 

No caso do tamanduá-bandeira, após o nascimento, o filhote passa a maior parte do tempo nas costas da mãe. A espécie tem uma faixa preta na lateral do corpo e com o nascimento de um filhote, a mãe posiciona a cria nas costas por nove meses sobre a banda preta, justamente para camuflar o filhote de possíveis predadores. 

Esse fato chamou a atenção dos irmãos Francisco José, de 9 anos, e Vitória Maria, de 7, que acompanharam a apresentação do novo morador do Zoológico. “É como se fosse um uber, o filhote pega carona e fica grudadinho na mãe. Achei isso incrível”, disse o pequeno Francisco ao ver Amora e o filho passeando pelo recinto.

 

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