09/02/2024 às 12h31min - Atualizada em 09/02/2024 às 12h31min

​Operação Carnaval 2024 integra forças de segurança estaduais e federais

Governo de Goiás apresenta série de medidas voltadas especialmente à prevenção de acidentes, ao combate à violência contra mulher e ao assédio. Principais destinos turísticos terão reforço no patrulhamento

Secretaria de Comunicação - Governo de Goiás
Fotos: Wesley Costa
Com foco em inteligência e tecnologia para dar tranquilidade a quem for curtir a folia, o Governo de Goiás iniciou, na manhã desta sexta-feira (09/02), a Operação Integrada Carnaval 2024. Ela reforça a presença de todas as corporações de segurança pública do Estado nos 246 municípios goianos. O esforço concentrado envolve as polícias Militar (PMGO), Civil (PCGO), Científica, Penal, Rodoviária Estadual (PRE) o Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO), além da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

A força-tarefa, que segue até a Quarta-Feira de Cinzas (14/02), conta com uma novidade voltada especificamente ao público feminino: por meio do aplicativo Mulher Segura, disponível para download gratuito na Play Store (Android) e na Apple Store (IOS), elas têm contato direto com as patrulhas e podem reportar imediatamente denúncias de violência, bem como obter informações sobre a localização de batalhões e delegacias próximas.

"É um dos pontos principais para nós e o que mais tem dado resultado. Nossa polícia chega rapidamente, seja dentro de ônibus, no meio do Carnaval, da rua ou em qualquer local onde a mulher esteja. Todos os nossos policiais estão autorizados a agir de forma imediata, levar o cidadão preso para garantir o respeito e mostrar que, em Goiás, não toleramos assédio, nem agressão, muito menos violência contra as mulheres", afirmou o governador Ronaldo Caiado.


Destinos turísticos tradicionais como Alto Paraíso, Aruanã, Buriti Alegre, Caldas Novas, Cidade de Goiás, Goianésia, Jaraguá, Pirenópolis e Uruaçu terão cuidado especial, de acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP). Nestes municípios, haverá reforço para o combate à violência e para os resgates em casos de afogamentos e acidentes terrestres, aquáticos ou aéreos. Estão previstas ações educativas e de patrulhamento, revistas estruturais para inibição do tráfico de drogas, prevenção de incêndios e pânico em estabelecimentos comerciais, guarda de presídios e detentos, e otimização da logística para perícias e laudos.

Titular da SSP, Renato Brum salientou a necessidade de atenção com o período chuvoso e pediu cuidado a quem for pegar a estrada. Segundo o secretário, o policiamento ordinário em todas as cidades goianas não será apenas mantido, mas contará com reforço — e nos casos necessários, os agentes envolvidos serão remunerados pela hora extra trabalhada. "Os índices mostram que tivemos, em 2024, a melhor virada de ano e o melhor início de ano dos últimos cinco anos em Goiás. Reafirmamos o compromisso de termos a melhor segurança do Brasil", declarou.

Superintendente executivo da PRF, Fábio Souto citou resultados positivos alcançados pelo trabalho integrado entre as forças estaduais e federais, como a apreensão de 3,7 toneladas de cocaína nas estradas federais que cortam Goiás, além de 10 toneladas de maconha, em 2023. “Isso contabiliza R$ 550 milhões retirados de organizações criminosas que ousaram passar por aqui. Não é um resultado só nosso, mas sim de todas as forças que também vão participar desta operação aqui", destacou ele, referindo-se à Operação Carnaval. "Falar de segurança pública requer observar três pilares: investimento em tecnologia, em inteligência e em integração. Em Goiás, vivenciamos isso como algo mais do que formal, mas concreto e crescente", frisou a superintendente da PF em Goiás, Marcela Siqueira.

Segurança sanitária
Os registros de casos de dengue e covid-19 em Goiás também serão monitorados de perto pelo Governo do Estado durante o período carnavalesco. O governador Ronaldo Caiado pediu ajuda à população para combater os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. "Já temos gabinetes de crise instalados em 42 municípios, mas esta é uma guerra que depende da ação pessoal de cada um também, pois muitos criadouros do mosquito estão nas casas. É preciso eliminar esses criatórios. Outro ponto é o lixo. Pedimos aos prefeitos e às nossas Patrulhas Mecanizadas que atuem em lotes baldios para que não existam focos", reforçou.




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