16/02/2024 às 16h40min - Atualizada em 16/02/2024 às 16h40min
Polícia Penal de Goiás auxilia prisão de um dos maiores narcotraficantes do Brasil
Lourival Máximo da Fonseca, o Tião, foi capturado na Bolívia, após tiroteio com integrantes da polícia local
Polícia Penal de Goiás – Governo de Goiás
Fotos: Policia Penal Com auxílio da Polícia Penal de Goiás, um dos maiores narcotraficantes do Brasil, Lourival Máximo da Fonseca, de 56 anos, mais conhecido como Tião, foi preso na Bolívia nesta quinta-feira (15/02). Na lista dos 21 mais procurados pelo Ministério da Justiça e foragido desde 2020, ele foi detido pela Polícia Nacional da Bolívia após uma abordagem no município de San Rafael de Velasco.
Durante a prisão do foragido, em uma propriedade rural nos arredores da cidade, houve troca de tiros entre os policiais bolivianos e os suspeitos. Lourival apresentou nome falso de Sebastián da Fonseca. No entanto, a Polícia Penal de Goiás, por meio da Gerência de Inteligência e Observatório, conseguiu realizar a devida identificação do narcotraficante nesta sexta-feira (16), em parceria com o Departamento de Análise Criminal e Inteligência da Polícia Nacional da Bolívia.
Lourival é natural de Recife (PE), mas segundo o Ministério da Justiça, tem atuação ativa na região Sudeste do Brasil por tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico de armas desde a década de 1990. Hoje é considerado um dos principais traficantes das regiões de Goiás, Minas Gerais e interior de São Paulo.
“O compartilhamento de informações entre as polícias brasileira e boliviana possibilitou, novamente, a descoberta da verdadeira identidade do então suspeito”, explica o gerente de Inteligência da Polícia Penal, Thiago Matias. Em apenas duas semanas, esta já é a segunda prisão de brasileiro foragido na Bolívia depois da identificação da Polícia Penal de Goiás.
No dia 2 de fevereiro, um brasileiro acusado de homicídio e tráfico de drogas foi capturado em Santa Cruz de La Sierra. O preso é investigado por oito homicídios realizados a mando da Organização Criminosa “Bonde do Maluco – BDM”, aliada ao Primeiro Comando da Capital. Ele já havia fugido duas vezes da Bahia, depois de recapturado nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.