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01/11/2018 às 14h17min - Atualizada em 08/11/2018 às 18h07min

Teatro "Contrações" com Débora Falabella

Espetáculo do Grupo 3, com direção de Grace Passô, terá apresentações com patrocínio da Vivo no Teatro Madre Esperança Garrido Sucesso absoluto de crítica e de público, a versão do Grupo 3 de Teatro para Contrações, do dramaturgo inglês Mike Bartlett, estará no Teatro Madre Esperança Garrido, em Goiânia, dia 11 de novembro, domingo, realizando duas apresentações, às 18h30 e às 20h30. Com direção de Grace Passô, o espetáculo conquistou os prêmios APCA, APTR, Questão de Crítica e Aplauso Brasil, e, só na capital paulista, já foi encenado no Centro Cultural Banco do Brasil (2013), Itaú Cultural, Teatro Porto Seguro (2015), Teatro Shopping Frei Caneca (2016) e no Auditório do Ibirapuera (2017 – Mostra Petrobras Premmia de Teatro) e mais recentemente, no Festival Teatro Vivo. Com Débora Fallabella e Yara de Novaes no elenco, que acabaram de encerrar uma temporada de Love, Love, Love (também de Batlett) no Teatro Vivo, a obra cruelmente engraçada demonstra a faceta mais absurda de uma situação comum de trabalho. No escritório de uma grande corporação, a gerente solicita que a funcionária Emma leia em voz alta uma cláusula do contrato que proíbe aos colaboradores qualquer relação sentimental ou sexual com outro colega da empresa. Nos encontros seguintes, a gerente libera suas diferentes facetas para manipular Emma. Para manter seu emprego, a empregada acaba por se render e danifica sua vida privada. Parceiros criativos constantes do coletivo Grupo 3 de Teatro, Silvia Gomez assina a tradução do texto, Morris Picciotto é o autor da trilha original e André Cortez criou cenário e figurino desta montagem. A companhia foi fundada pelos artistas mineiros radicados em São Paulo Débora Falabella, Yara de Novaes e Gabriel Fontes Paiva, que atualmente assinam a direção artística do Grupo. O processo de criação de Contrações Durante o mês de abril de 2013, a equipe criativa de Contrações viajou por oito cidades do interior paulista e expôs seus ensaios para plateias de aproximadamente 400 pessoas por cidade. A peça foi construída e modificada com a presença do público, em um processo criativo exposto no qual, ao fim de cada apresentação, a plateia podia colocar suas impressões e opiniões sobre o texto e a montagem. Ao todo, os ensaios foram vistos por aproximadamente 3.000 pessoas. “Foi uma das experiências mais ricas que tivemos em nossa trajetória. Pude verificar o que já tinha percebido na primeira leitura, que o texto do Bartlett é preciso, objetivo e comunica de imediato com o espectador. Além disso, essa experiência influenciou diretamente a construção do espetáculo. O público direcionou o caminho que deveríamos seguir”, comenta Gabriel Paiva., Repercussão “Poderia me restringir a enumerar os vastíssimos recursos expressivos de Débora Falabella e Yara de Novaes – vozes maravilhosas, a expressividade que impõem aos gestos, capacidade de entrega, inteligência cênica, poderosa contracena e assim por diante. No entanto, diante do assombro que me causaram, ouso supor que exista algo de intangível em suas performances, que transcende, como já dito, meras considerações técnicas. Mas, o que seria? Sinceramente, não sei”, escreveu Lionel Fischer, crítico teatral, após assistir uma sessão no CCBB Rio. “Grace faz uma direção exata, delicada e também generosa – porque é focada no trabalho das duas atrizes no palco. A direção ainda demonstra evidente noção do conjunto e dialoga o tempo todo com a trilha de Morris Pocciotto – executada ali, ao vivo, detrás das atrizes e até por uma delas – e ainda se comunica dialeticamente com o cenário e figurino de André Cortez, que exibe a sofisticação de mãos dadas com um agonizante vazio na alma, explicitado também na iluminação de Alessandra Domingues. (...) As duas atrizes têm química, uma cumplicidade cênica perceptível até mesmo quando suas personagens se distanciam cada vez mais”, escreveu Miguel Arcanjo Prado, jornalista e crítico da APCA. Sobre Mike Bartlett Com apenas 37 anos, o dramaturgo inglês Mike Bartlett é considerado um dos mais expressivos autores do teatro contemporâneo. Ganhador de importantes prêmios – como o Laurence Olivier Award e Imison Award –, Bartlett coloca o foco em seu teatro no duelo entre o homem e os padrões de conduta exigidos e marcados pela sociedade. Com uma intensidade sombriamente engraçada, o autor debruça-se, entre outros temas, sobre questões como o fim do casamento, o abuso sofrido por funcionários nas grandes corporações e a sexualidade. Trabalhando continuamente desde 2002, entre suas principais obras estão: MyChild (2007), Contractions (2008), Cock (2009), Love,Love,Love (2010) e “13” (2011). Débora Falabella | Atriz | Grupo 3 De Teatro Filha do ator e diretor de teatro Rogério Falabella, Débora descobriu cedo a sua vocação; aos 12 anos já atuava em peças de teatro amador em BH. No Rio de Janeiro ficou conhecida por atuações arrebatadoras em novelas como O Clone e Avenida Brasil. No cinema fez o curta metragem Françoise, de Rafael Conde, que lhe rendeu prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado e no Festival de Brasília, e nos longas Dois perdidos numa noite suja (prêmio melhor atriz no Festival de Brasília), de José Joffily, Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes e Cazuza - O tempo não para, de Sandra Werneck e Walter Carvalho. Além da vitoriosa trajetória em TV e cinema esteve no palco nos últimos quinze anos participando de espetáculos teatrais onde recebeu prêmios de melhor atriz: Troféu USIMINAS/SINPARC e Prêmio SATED-MG. Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações que lhe rendeu 3 prêmios como melhor atriz (APCA; APTR e Aplauso Brasil). Yara De Novaes | atriz | Grupo 3 de Teatro Atriz, diretora e professora de teatro fundou em 2005 o Grupo 3 de Teatro, onde alterna seus trabalhos de atriz e diretora, além da direção artística da companhia. Dirigiu como convidada 17 espetáculos nos últimos 12 anos entre eles Tio Vania do Grupo Galpão, Caminho para Meca, com Cleyde Yaconis e Maria Miss, com adaptação da obra de Guimarães Rosa. Como marca de suas direções, além de um forte trabalho corporal, tem a narrativa como ponto de partida para a criação teatral. Já levou aos palcos autores como Fiodor Dostoievski, Fernando Bonassi, Móricz Zsigmond, Lygia Fagundes Telles, Murilo Rubião e Guimarães Rosa, entre outros. Trabalhou nas universidades PUC-Minas, UNI-BH e UFPE, ministrando disciplinas na área de interpretação teatral. Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações pelo qual recebeu o prêmio APCA de melhor atriz em 2013 e leciona a disciplina Teatro na Fundação Armando Alvares Penteado. Sobre O Grupo 3 De Teatro Fundado em 2005, o grupo é composto por Débora Falabella, Gabriel Paiva e Yara de Novaes. Realizador das bem-sucedidas montagens teatrais “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, dirigida por Yara de Novaes e “O Continente Negro”, de Marco Antônio de La Parra, dirigido por Aderbal Freire Filho. Espetáculos que mantêm em repertório. Além de “Contrações e “O Amor e Outros Estranhos Rumores”. O Grupo 3 de Teatro atua como produtor em outros segmentos da cultura, como as mostras “Murilo Rubião - o Reescritor Fantástico” (SESC Paladium e UFMG) e “Mostra Contemporânea de Arte Mineira” (SESC Pompeia e Vila Mariana) e da publicação do livro “O Continente Negro”, tradução para o português do texto dramatúrgico do chileno Marco Antonio De La Parra. Frequentemente, a companhia estende seu treinamento com oficinas abertas, promovendo o encontro e o diálogo com outras companhias, como quando produziu a oficina "Dramaturgia e Espaço", ministrada pelo chileno Marco Antonio De La Parra e "View Point", por Myriam Rinaldi. Ainda no campo pedagógico, o grupo compartilha com estudantes de teatro seu processo de criação com oficinas ministradas por integrantes do grupo: A Cena Teatral e Murilo Rubião, Teatro TUCA, ministrados por Yara de Noves, André Cortez e Silvia Gomez, e Espaço Dramaturgia e Atuação – por André Cortez e Yara de Novaes. O Grupo 3 de Teatro tem sistematicamente criado ações de acessibilidade a novas plateias. Nesse intuito, realizou temporadas e circulação a preços populares ou simbólicos em São Paulo (2008, 2010 e 2011), Rio de Janeiro (2009), Belo Horizonte (2011), Fortaleza, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador (2010), Santos, Piracicaba e Araras (2010). E apresentações gratuitas com palestras e debates em 10 periferias de São Paulo e nas periferias das cidades de Campinas, São José dos Campos e Guarulhos, de modo a proporcionar à população de diferentes regiões do país acesso aos seus espetáculos. O grupo desenvolve um trabalho contínuo de formação de novas plateias, por meio de apresentações em periferias, unidades dos CEUs e MADRE ESPERANÇA GARRIDOs, acompanhados de palestras e oficinas. Sobre a Vivo e a Cultura A Vivo, líder em telecomunicações no Brasil, acredita no teatro como elemento de conexão entre as pessoas. Ao longo dos últimos 14 anos, mais de 1 milhão de espectadores em todo o País, prestigiaram os projetos patrocinados pela empresa. Por meio do Teatro Vivo, em São Paulo, sua principal frente de apoio à cultura brasileira, a empresa oferece ainda um espaço de qualidade, com programação variada, criativa e independente. Um palco que acolhe tanto atores já consagrados como novos artistas. Redes: facebook/grupo3deTeatro instagram/grupo3deteatro Sinopse A ação se passa em um único espaço: o escritório de uma grande corporação. A gerente convoca e solicita a Emma, sua funcionária, que leia em voz alta uma cláusula do contrato que proíbe aos funcionários qualquer relação sentimental ou sexual com outro empregado da empresa. Nos encontros seguintes, a gerente, amparada pelo poder que tem, libera suas diferentes facetas para manipular Emma. Ficha Técnica Texto: Mike Bartlett. Tradução: Silvia Gomez Direção: Grace Passô. Elenco: Débora Falabella e Yara de Novaes. Cenário e Figurinos: André Cortez. Luz: Alessandra Domingues. Trilha Sonora: Morris Picciotto. Assistente Administrativo: Rogério Prudêncio. Produção Executiva: Heloisa Andersen Coordenação de Projetos: Luana Gorayeb. Direção de Produção: Gabriel Paiva. Idealização: Grupo 3 de Teatro Patrocínio: VIVO SERVIÇO Contrações de Mike Barlett, com direção de Grace Passô Local: Teatro Madre Esperança Garrido Endereço: Avenida Contorno, 63 - Setor Central - Goiânia – GO Data e horário: 11/11, Domingo, às 18h30 e 20h30. Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada). 50% de desconto para Clientes Vivo Valoriza. Vendas: Vendas online: www.tudus.com.br Ponto de Venda: Komiketo da T-4 (St Serrinha) Telefone: (62) 3212-3531 Capacidade do teatro: 785 lugares Duração: 80 minutos Classificação: 14 anos [gallery]

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