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06/07/2024 às 18h13min - Atualizada em 07/07/2024 às 00h00min

Festival Marco Zero apresenta dança em espaços públicos do DF

Espetáculos são gratuitos e convidam o público a experimentar as diversas possibilidades do corpo que baila pela cidade nas ocupações culturais e centros comerciais.

Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/festival-marco-zero-apresenta-danca-em-espacos-publicos-do-df




Os enormes gramados do Distrito Federal e alguns de seus locais mais icônicos, como a Torre de TV, a Rodoviária do Plano Piloto, o metrô e outros espaços públicos serão palco do Festival Marco Zero ocupa Brasília com uma semana de dança em paisagem urbana, que começou neste sábado (6) e segue até o próximo sábado (13). A série de apresentações vai percorrer o DF com artistas brasileiros e angolanos, com forte participação indígena e negra. Serão 16 intervenções artísticas e duas oficinas realizadas em diferentes espaços de Taguatinga, Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto.



Segundo a organização, todas as apresentações são gratuitas e convidam o público a experimentar as diversas possibilidades do corpo que baila pela cidade nas ocupações culturais e centros comerciais. 



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A abertura do festival foi no gramado da 216 norte, ao som dos maracás, dos passos de toré, das rezas e das ressonâncias sonoras entre a natureza e a cidade. A artista indígena Idiane Crudzá, do Povo Kariri - Xocó, de Alagoas, apresentou Toda Cidade Já Foi Floresta.




Brasília (DF), 06.07.2024 - Pessoas e indígenas participam da abertura do Festival Marco Zero. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Brasília (DF), 06.07.2024 - Pessoas e indígenas participam da abertura do Festival Marco Zero. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil






Indígenas participam da abertura do Festival Marco Zero - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil




“A rua representa a fusão do mundo ordinário, cotidiano, corriqueiro e das manifestações extraordinárias, imponderáveis. Escolher agir nesse espaço de resistência, eminentemente feito de memórias, de fluxos e presenças distintas, é o fio condutor do Festival Marco Zero desde sua criação há quase 20 anos”, explica Marcelle Lago, dançarina, idealizadora e coordenadora do festival, que teve sua primeira edição em 2006.



Com recursos do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, a edição deste ano traz para Brasília talentos como a atriz e performer mineira Idylla Silmarovi e a artista matogrossense Kiga Bóe, indígena do povo Bóe Bororo, da aldeia Meruri. Também faz parte da programação a Companhia Dual, de São Paulo, que apresenta na Torre de TV o espetáculo Duo para 2 Perdidos, uma releitura do texto teatral Dois Perdidos Numa Noite Suja, de Plínio Marcos.




Brasília (DF), 06.07.2024 - Pessoas e indígenas participam da abertura do Festival Marco Zero. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Brasília (DF), 06.07.2024 - Pessoas e indígenas participam da abertura do Festival Marco Zero. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil






Festival Marco Zero - Foto:  Valter Campanato/Agência Brasil




De Pernambuco, o Marco Zero recebe a artista Rebeca Gondim, que apresenta Revinda na sexta-feira (12), no Mimo Bar (SQN 205). A dança de Rebeca expressa as histórias do povo preto periférico, com movimentos que lembram as brincadeiras das culturas populares,  o improviso dos mestres de cerimônia e as esquivas do frevo. Também de Pernambuco, Gabi Holanda e Plataforma Beira encenam À Beira, que leva para a dança as angústias e esperanças de quem vive às margens dos rios e mangues sufocados pelo avanço da especulação imobiliária. 



O projeto Seio Sonoro, de Brasília, é outra atração do Festival Marco Zero e tem apresentação marcada para o Metrô Galeria. Concebido por um coletivo de mulheres da dança e da música, apresenta Ser Uma, um duo com música autoral de mulheres da cidade.



O festival conta com uma apresentação internacional, do grupo Idaebteam, de Angola, que apresenta Tatu Panji Angola. A intervenção conta a história e os caminhos de três irmãos dançarinos com características muito próprias dentro da arte. Por meio da dança, Vandro Poster, Geo e Didi BB conduzem o público a um misto de emoções e trazem consigo um belo registro da cultura angolana. 



A programação do Festival Marco Zero ainda traz para a cena o coletivo Debonde (RJ), a Cia. Corpus Entre Mundos (DF), o artista Kaled Hassan (DF), o dançarino Guel Soares (DF), a atriz e performer Maria Eugênia Félix (DF) e o dançarino Iago Gabriel (DF).



Confira a programação completa da edição 2024 no site do festival.



Com informação da Agência Brasil



Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/festival-marco-zero-apresenta-danca-em-espacos-publicos-do-df
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