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27/08/2024 às 11h54min - Atualizada em 27/08/2024 às 11h54min

Advogada acusada de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados deve ir a júri popular, decide Justiça

Amanda Partata responde por duplo homicídio triplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio

Bárbara Ferreira
https://opopular.com.br/

Na reportagem do portal O Popular, a advogada Amanda Partata, de 31 anos, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, deve ir a júri popular por duplo homicídio triplamente qualificado e por dupla tentativa de homicídio. A decisão de pronúncia foi assinada pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, nesta segunda-feira (26).

Amanda é acusada de matar envenenados o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, conhecido como Leozão, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, 86. Ela também ofereceu alimento envenenado ao pai e ao irmão de Leozão, João Alves Pereira e Agostinho Alberto Alves, respectivamente, que também estavam na residência naquele dia, mas eles não comeram.

 

A defesa de Amanda Partata disse que tomou conhecimento da decisão pela imprensa. "Assim que tivermos acesso ao conteúdo iremos nos manifestar", disse.

De acordo com o documento, Amanda foi pronunciada pelos homicídios de Leozão e Luzia, com as qualificadoras (circunstâncias que agravam a pena) por motivo torpe, com uso de veneno e com recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Há ainda a qualificadora por ter feito mais de uma vítima ou em situação de grande sofrimento. Ela também foi prenunciada pelas duas tentativas de homicídio.

 

O crime ocorreu no dia 17 de dezembro passado. Na ocasião, Amanda foi até a casa dos familiares do ex-namorado para um café da manhã, e levou bolos de pote, biscoitos e suco. Após comerem um bolo de pote levado por ela, Luzia e Leozão passaram mal e morreram horas depois. Amanda foi denunciada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) no dia 17 de janeiro. O pronunciamento significa que o juiz considera que há provas suficientes para levar o Amanda Partata a júri popular.


Relembre o caso

A advogada Amanda Partata, de 31 anos, foi acusada de matar o pai e a avó do ex-namorado envenenados, em Goiânia. O servidor da Polícia Civil Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86, morreram no dia 17 de dezembro depois de tomarem café da manhã com Amanda.

Segundo o laudo da Polícia Científica, os bolos no pote que as vítimas comeram estavam envenenados, conforme as amostras biológicas coletadas.

Compra do veneno

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, a advogada Amanda Partata comprou o veneno usado para matar Leonardo e Luzia pela internet uma semana antes do crime. Com nota fiscal emitida pelo laboratório, a substância foi entregue na casa da suspeita, em Itumbiara.

No entanto, um dia antes do crime, ela teria pedido para que uma funcionária da casa dela enviasse a substância, que estava em uma caixa de papelão, para Goiânia, onde estava hospedada em um hotel. Vídeos de câmeras de segurança mostram a advogada tentando esconder a encomenda que acabara de receber no hotel.

Dia do crime

A matéria completa está no site O Popular.com.br

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