Governo de Goiás convoca mulheres em situação de violência doméstica para receberem o Aluguel Social

O Governo de Goiás, por meio de Agência Goiana de Habitação (Agehab), da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) e do Goiás Social, faz nova convocação de mulheres em situação de violência doméstica para receberem o Aluguel Social. A lista com a relação das 78 beneficiadas pode ser conferida no site da Agência. 

Por questão de segurança e privacidade, são divulgados somente os números de inscrição e as iniciais dos nomes. Por esse mesmo motivo, não há evento público para entrega dos cartões. O atendimento é feito de forma personalizada. “O procedimento garante o acesso ao benefício sem colocar em risco a integridade da mulher em situação de violência doméstica”, afirma a primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado.

As candidatas têm até dia 23 de setembro para preencher a declaração de aceitação do programa e anexá-la no site da Agehab. "O documento pode ser encontrado no endereço eletrônico, dentro da seção Modelo de Contrato e Documentos Aluguel Social. Após esse período, o não cumprimento da formalidade implicará na exclusão da candidata no programa", enfatiza o presidente da Agehab, Alexandre Baldy. 

A Agehab também publicou lista de convocação para outras 152 mulheres entregarem os documentos que dão direito ao programa.  Para serem beneficiadas, as mulheres em situação de violência doméstica devem apresentar boletim de ocorrência, ação penal ou sentença condenatória e relatório elaborado por assistente social; ou então medida protetiva emitida por autoridade judicial. “A mulher pode morar em qualquer município do Estado de Goiás e pode solicitar o benefício a qualquer momento, já que há edital específico e permanente para este público”, explica Baldy.

O secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, diz que a moradia é um importante instrumento de combate à violência doméstica. “O Aluguel Social ameniza a dependência econômica do agressor e pode ser uma chance para que as mulheres e seus filhos se afastem da relação abusiva”, analisa.