A plataforma une diversas iniciativas de capacitação conjuntos de ações para impulsionar o comércio, a exportação e conexões com empreendimentos internacionais, com o objetivo não só de exportar, mas atrair investimentos para as empresas lideradas por mulheres brasileiras, como explica a diretora de Negócios da Apex, Ana Repezza.
Repezza explica que para fazer parte do projeto, a empresa tem que ser liderada por uma mulher, em que uma mulher faz parte do corpo diretivo ou gerencial ou está à frente do processo de comércio exterior da empresa.
“Desde o ano passado, um dos focos principais de atuação da Apex Brasil, é trazer mais mulheres para dentro desse esforço exportador, porque sabemos que isso gera benefícios não só econômicos para ela, para a empresa dela, mas principalmente benefício de desenvolvimento sócio regional ali, em torno dessas empresas que estão exportando”, declara.
Pamela Coke-Hamilton, diretora executiva do ITC comenta a relação entre a vulnerabilidade econômica de mulheres e a permanência em situações de violência:
“Eu acredito fortemente que existe uma conexão direta entre violência doméstica e (falta de) empoderamento econômico de mulheres. Por isso, como parte de uma tentativa de também enfrentar um problema social, quando temos empoderamento feminino através de programas como She Trades, isso tem um impacto direto na habilidade das mulheres de resistirem, escolherem e avançarem economicamente”.
A coordenadora-geral de Gestão de Empreendedorismo do Ministério do Empreendedorismo (Memp), Raquel Ribeiro, destacou a importância de incentivar pequenos negócios liderados por mulheres. “Colocar recursos públicos em políticas específicas para impulsionar o empreendimento de mulheres significa também melhorar a economia do país”, ressaltou. Para uma empresa ser cadastrada no Hub, é necessário entrar no site da Apex Brasil, que também dará acesso à plataforma e fazer a inscrição. Não há restrição em relação ao segmento de atuação, nem ao porte da empresa.
*Sob supervisão de Juliana Cézar Nunes.
**Colaborou Bruna Saniele, repórter da TV Brasil.
Com informação da Agência Brasil