O caso começou a ser investigado quando familiares de Cintia, preocupados com seu sumiço, relataram que ela havia sido deixada no trabalho pelo marido e não foi mais vista. As equipes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) confirmaram que Cintia havia entrado na casa onde trabalhava e que, após isso, não foi mais vista saindo do local.
Ao vasculharem o entorno, os policiais perceberam que a cerca elétrica que separava a casa onde Cintia trabalhava de um imóvel vizinho estava danificada. Em seguida, ao entrarem na casa abandonada, localizaram o corpo da vítima, que estava oculto para dificultar a visualização.
Análises de câmeras de segurança indicaram que, além de Cintia, apenas um colega de trabalho e um casal de idosos estavam presentes no local. Marcelo, o colega de trabalho, foi imediatamente identificado como o principal suspeito e, após ser localizado, confessou o crime. Segundo o relato dele, o homicídio foi motivado pela recusa de Cintia a um beijo forçado, momento em que ela o teria agredido. Em resposta à rejeição, ele a estrangulou utilizando o golpe de “mata-leão” e uma fita usada para prender fraldas dos idosos.
Marcelo foi autuado em flagrante e responderá pelo feminicídio, enquanto a Polícia Civil continua a investigar detalhes do caso para apurar outras possíveis circunstâncias relacionadas ao crime.