Há mais de 30 anos a ativista Debora Braga mantém um projeto junto à comunidade da praia do Longa, no Rio de Janeiro. Na Colômbia, mantém um outro projeto social na Zona Cafeeira. A artista plástica e ativista Beatriz Chachamovitiz usa arte para salvar. Iniciativas que mostram a importância de cuidar do planeta. |
No dia 22 de abril é celebrado mundialmente o Earth Day, ou Dia da Terra. A data foi criada para voltar as atenções de todo o mundo à importância de contribuir com o planeta e demonstrar apoio à proteção do meio ambiente. O Brasil é conhecido por ter grandes riquezas naturais – como uma das maiores reservas de agua doce do mundo e grande diversidade de espécies animais existentes. Para além da preservação nacional, brasileiros têm criado projetos para tornar o mundo um lugar melhor. Há mais de 30 anos, Debora Braga dirige projetos sociais em países diferentes. Os dois têm a preocupação com o meio ambiente como pilar. "Sempre atuei para oferecer algo a mais para as crianças nestas comunidades. Tanto no Brasil quanto na Colômbia, muitos meninas e meninos não recebem essa educação ambiental. Eles precisam de incentivo para ver o mundo com outros olhos e saber que devem preservar o planeta para suas gerações futuras", afirma a ativista que tem especialização na área da educação e docência. Um dos projetos liderados por Débora Braga é na praia do Longa localizada na Ilha Grande, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro. "A comunidade tem uma ligação importantíssima com o mar, por meio do projeto incentivamos a preservação da natureza e a conservação não só daquela área. A principal atividade econômica local é a pesca e o cultivo de mexilhões. Falamos então, principalmente, sobre a necessidade de cuidar do mar e ter o descarte correto de lixo e substancias poluentes, como o óleo", explica. Enquanto no Brasil o cuidado é voltado às comunidades ribeirinhas, na Colômbia, onde Debora implementou um projeto na Zona Cafeeira, o bem maior a ser protegido é a terra. Há nove anos, o projeto mostra a importância de cuidar da terra, não desmatar e não descartar lixo em local inapropriado. "É da terra que vem o sustento daquelas famílias. Temos oficinas que ensinam as crianças a cuidar do ambiente desde cedo. São incentivados a terem suas próprias hortas. Com o plantio, veem a importância de cuidar do ambiente. Assim é possível que eles levem para a mesa um alimento que vem direto do quintal", conta a ativista.
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Débora Braga, tem 57 anos, é natural de São Paulo. É Professora Montessoriana (Especialização na área da educação docente), Pedagoga e ativista pelos direitos da pessoa humana. Há mais de 30 anos dirige o projeto iniciado por sua mãe, a ativista Vera Lúcia Braga, na praia do longa localizada na Ilha Grande-RJ. Também, há nove anos, coordena o mesmo projeto de restauração da dignidade humana na zona cafeeira da Colômbia. Atuou por 12 anos na Multinacional Farmacêutica alemã, Hoechst do Brasil. Presidiu as Associações de Professores, Pais e Alunos - PTA na Westminster School, localizada no México e a PTA da Nicholas School localizada em São Paulo. Fala Francês, Alemão, Inglês, Espanhol e Português. |