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19/11/2024 às 16h50min - Atualizada em 19/11/2024 às 16h50min

Empresa de Felipe Neto recebeu R$ 14 milhões em isenção fiscal

Portal da Receita Federal mostra relação de empresas que receberam benefícios em compensação aos efeitos da pandemia; vários apoiadores do governo Lula aparecem na lista favorecidos com renúncias fiscais milionárias

https://revistaoeste.com/politica/empresa-de-felipe-neto-recebeu-r-14-milhoes-em-isencao-fiscal/

Uma empresa do influenciador digital Felipe Neto, apoiador do governo Lula, é suspeita de receber R$ 14 milhões em isenção fiscal por meio do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).

O valor que beneficiou a empresa, que tem o nome de Play9, equivale a um ano de Bolsa Família. O montante do benefício acumulado daria para financiar 1,7 mil famílias, segundo informou o site Block Trends.

A Play9, de Felipe Neto, nasceu em 2019. O benefício remete à Lei nº 14.148/2021 e concede às empresas que se enquadrarem nas suas condições a adoção da alíquota zero no cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. 

O objetivo da lei seria fomentar principalmente a recuperação de setores que a pandemia prejudicou mais fortemente. Contudo, um detalhe observado por várias pessoas nas redes sociais é que o trabalho da Play9 se dá essencialmente no ambiente digital. 

O próprio site da empresa de Felipe Neto deixa claro que sua atividade econômica está primeiramente centrada no desenvolvimento de conteúdo e expansão de marcas por meio de plataformas digitais. Ou seja, bem diferente de uma empresa que depende de público presencial para eventos como shows musicais, por exemplo.

Neste sábado, 16, Felipe Neto gerou polêmica nas redes sociais ao usar as plataformas digitais para enviar uma mensagem de desafio ao bilionário Elon Musk. O influencer fez postagens em defesa da primeira-dama Janja Rodrigues, que usou um termo vulgar para ofender Elon Musk.

O incidente ocorreu em um evento paralelo à Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro. Esse evento ganhou o título de “Janjapalooza” em razão do suposto uso de dinheiro público para financiar caprichos de Janja e apresentação de artistas vinculados politicamente ao governo federal. 

Entre os patrocinadores do “Janjapalooza” estavam estatais como Itaipu e Petrobras, que destinaram, respectivamente, R$ 15 milhões e R$ 18,5 milhões em patrocínios. Serpro, Banco do Brasil, BNDES e Caixa foram outras empresas públicas que apoiaram o festival.

 


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