Segundo hospital, suspensão dos atendimentos já afeta mais de 200 novos pacientes, que estavam agendados na primeira quinzena deste mês. Secretaria Municipal de Saúde informou que recursos do SUS estão bloqueados pela Justiça
A crise na saúde acontece em meio a uma investigação de desvio de dinheiro na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A expectativa da ACCG é que os atendimentos sejam normalizados no começo de janeiro. “Tudo depende do que vai acontecer, porque a gente tem vivido uma incerteza muito grande”, pontua Meneghini.
A Saúde de Goiânia passou por intervenção do Estado, por decisão da Justiça, que atendeu uma solicitação feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Os promotores de Justiça justificaram que a crise de gestão, que levou à prisão a alta cúpula da Saúde do município, inviabilizou atendimentos, entre os quais a oferta de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que resultou na morte de pacientes à espera de vagas.
Mesmo após a prisão e soltura do ex-secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, do secretário executivo, Quesede Ayres Henrique, e do diretor financeiro do Fundo Municipal, Bruno Vianna Primo, em 27 de novembro deste ano, a ex-gestão da Saúde da capital segue sendo caso de polícia.