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07/02/2020 às 18h48min - Atualizada em 07/02/2020 às 18h50min

Fevereiro Roxo: Como melhorar a convivência com o portador de Alzheimer

Fevereiro Roxo: Como melhorar a convivência com o portador de Alzheimer Conviver com um familiar com Alzheimer exige atenção especial para garantir a qualidade de vida do doente

  Alzheimer, Doença de Alzheimer ou Mal de Alzheimer referem-se à mesma patologia. É uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando pequenos esquecimentos, depois surge a dificuldade em articular palavras, problemas na execução de atividades do dia a dia e evolui para alterações de comportamento. Quase 44 milhões de indivíduos ao redor do mundo têm Alzheimer, e acredita-se em um crescimento exponencial da doença com projeção para 2030 de 75 milhões de pessoas afetados pela doença, e de 135 milhões em 2050. A explicação para essa provável guinada é o aumento da expectativa de vida. A coordenadora do curso de psicologia da Estácio Goiás, Andréia Mendonça, explica a importância de um exame que pode detectar o problema e amenizar os sintomas. “A degeneração do cérebro começa, em média, aos 50 anos. Casos de Alzheimer precoce, antes dos 60 anos, têm maior ligação genética. Quando acontece mais tarde, acima dos 80 anos, tem como causa principal a própria idade. Por isso, cuidar do cérebro e do corpo ajuda a postergar as doenças degenerativas. O diagnóstico precoce é o melhor aliado para prolongar a qualidade de vida do paciente”, afirma. Após o diagnóstico de Alzheimer, é inevitável perguntar-se: “O que fazer agora?”. Já que o paciente precisará sempre ter uma companhia, seja de um cuidador profissional ou de um familiar, é importante também tomar alguns cuidados para melhorar a convivência e evitar alguns problemas que podem ocorrer pelo caminho. A família precisa ter informação, ler muito a respeito, pois os cuidados são intensos. O tratamento precisa ser individualizado e a família precisa ser paciente, entender que o comportamento da pessoa com Alzheimer independe da vontade dela. “É importante frisar que aquela pessoa não tem culpa de não se lembrar de nada ou de ter aquele comportamento, mas que ela já foi alguém muito produtiva e importante na sua vida”, completa a coordenadora da Estácio. Mas como melhorar a convivência com o portador de Alzheimer? Andréia separou algumas coisas: Elabore uma agenda semanal: manter uma rotina bem estruturada garante o número de horas de sono adequado, evita erros com a medicação e ainda reserva um tempo para outras atividades. A rotina bem organizada ajuda o paciente a se localizar - perda de referências de tempo e espaço é um dos problemas característicos do Alzheimer; Aprenda a lidar: muitas vezes acaba sendo estressante lidar com quem tem Alzheimer. As informações têm que ser repetidas várias vezes, a compreensão é difícil, os gestos são mais lentos. É preciso muita paciência; Organize um ambiente seguro: É importante que a família e o cuidador façam adaptações na casa para que ela se torne um ambiente seguro para o portador de Alzheimer; Estimule o exercício: o tratamento do paciente com Alzheimer é feito com remédios e estimulações. Além de todo estímulo cognitivo, o exercício físico é uma excelente forma de estimular o portador de Alzheimer.


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