01/06/2021 às 10h53min - Atualizada em 01/06/2021 às 10h54min

"Não aceitamos abuso de autoridade", diz Caiado sobre PM afastado

“Não aceitamos, de maneira alguma, abuso de autoridade”, declarou o governador Ronaldo Caiado, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (1º/6), sobre a conduta do policial militar que prendeu um professor por se manifestar, com uso de uma faixa, contra o presidente Jair Bolsonaro. O governador afirmou que “as medidas já foram tomadas”, fazendo referência ao afastamento do PM envolvido no caso. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO), "ele responderá a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração de sua conduta". O caso aconteceu na segunda-feira (31/5), em Trindade. O professor Arquidones Bites, que também é dirigente estadual do PT, foi abordado pela Polícia Militar e se recusou a retirar do carro em que estava uma faixa com a frase "Fora Bolsonaro Genocida". Leia mais: PM que prendeu professor por se manifestar contra Bolsonaro é afastado A polícia, então, enquadrou o professor na Lei de Segurança Nacional (LSN), editada em 1983, ainda na Ditadura Militar. A lei, cuja revogação já foi aprovada na Câmara dos Deputados, tem sido usada por apoiadores de Bolsonaro como forma de intimidar críticos à gestão. Arquidones teria sido levado à delegacia da Polícia Civil que, segundo o PT, se recusou a lavrar o flagrante. Ele então foi levado pelos PMs para a Polícia Federal, em Goiânia, onde prestou depoimento e foi liberado. "O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança, informa que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier. Assim sendo, todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica", concluiu a nota da SSP-GO sobre o caso. Fonte: A Redação
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