O relator, Dorival Mocó, votou pela expulsão de Júnior Friboi do PMDB. Juliano Rezende proferiu o primeiro voto após a leitura do relatório e manifestou-se contra a expulsão, no que foi seguido por Kowalsky Ribeiro. Enquanto Marcone Pimenteira, Gilmar Nota e Lucas do Vale votaram com o relator.
O advogado de Júnior Friboi, Felipe Melazzo, afirmou que vai recorrer da decisão junto ao Diretório Nacional do partido, e que foram apresentadas provas para a nulidade do processo. Ele argumentou que as alegações são infundadas por falta de provas. “Tanto na representação quanto no arrolamento de testemunhas e em todo o decorrer do processo não ficou provada nenhuma das acusações apresentadas por uma única razão: meu cliente não cometeu os desvios apontados pelo representante. Prevaleceram as rixas pessoais e a ilegalidade”, afirma.
O relator apresentou nove diferentes motivos que seriam passíveis de sanção. Confira, na íntegra, os pontos relatados por Dorival Mocó:
a) Ao se filiar, o representado teria ferido os princípios básicos do partido, por ser sócio da empresa JBS, apontada pelo autor da denúncia como a maior monopolista do mercado de proteína animal, causando dissabores aos agricultores do País;
b) Deixou de comparecer às reuniões do partido;
c) Deixou de comparecer às atividades políticas do partido, nos diversos níveis;
d) Deixou de participas das campanhas políticas do partido, nos diversos níveis;
e) Deixou de obedecer às deliberações partidárias;
f) Causou prejuízo ao povo goiano, já que a JBS, empresa da qual seria sócio, cometeu sonegação fiscal;
g) Praticou graves ofensas contra dirigentes partidários ou detentores de mandato eletivo;
h) Apoiou o candidato adversário;
i) Contrariou princípios básicos do Programa do PMDB: afronta ao princípio democrático, traição ao partido, tornar públicas divergências internas e usar pessoas como objeto, desrespeitando sua dignidade.
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