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26/01/2022 às 09h00min - Atualizada em 26/01/2022 às 09h20min

Mais mulheres viajam sozinhas ou com as amigas

Proibidas de viajar sem autorização dos maridos até 1962 no País, mulheres já são maioria em decidir o destino das viagens e em buscas por intercâmbio Cada vez mais mulheres pretendem viajar sozinhas. É o que mostra pesquisa realizada pela empresa aérea British Airways feita no Brasil e outros sete países em 2018. Dados apontam que ao menos 50% das brasileiras já viajaram sem acompanhantes na época e pelo menos 56% planejavam fazer viagens sozinhas em um prazo de até seis meses. O mesmo levantamento aponta que 60% das mulheres que viajam sozinhas buscam independência e liberdade. Essa tendência também ficou evidente na pesquisa realizada pela Assist Seguro Viagem, ao destacar que a maioria das compras de planos de seguros de viagem em 2020 foram feitas por mulheres.

Quando não estão viajando sozinhas, elas também preferem viajar em grupo, principalmente com as amigas. É o caso da esteticista e massoterapeuta Chloe Amaral, que sempre viaja com as amigas. Por gostar de trilhas e água, ela destaca que sempre busca ter mais contato com a natureza, procurando por ambientes como praias e cachoeiras. “Eu gosto muito de viajar com amigas íntimas, que conheci na infância. Crescemos fazendo alguns projetos, principalmente de viagens, e, agora que conseguimos nossa independência financeira, conseguimos colocar em prática”, destaca a massoterapeuta, que fez a sua última viagem para Santa Catarina e Paraná em janeiro do ano passado. Essa realidade também é sentida pelas empresas de hospedagem e turismo. De acordo com o empreendedor do Moriá Village, Neylon Jacob, cerca de 70% das buscas por hospedagens em sua estância são feitas por mulheres. “Percebemos estatisticamente por meio de dados do Instagram, do Facebook e do Google Analytics que as mulheres estão pesquisando mais sobre as diversas referências dos tipos de hospedagens”, destaca Jacob. Ele afirma que esse contexto está explicitando cada vez mais o conceito da mulher empoderada e independente. “É ela que faz a reserva e se hospeda, muitas vezes, sozinha. Ela vem para a cabana no meio da natureza, mas também mantém a prática de suas atividades cotidianas, como o home office. Isso traduz todo o poder que a mulher tem conquistado nos últimos anos”, explica o empreendedor da estância localizada em Pirenópolis, cidade turística localizada entre Goiânia e Brasília. Apesar de ser cada vez mais comum as viagens das mulheres sozinhas, o cenário era bem diferente há menos de 100 anos no País. O Código Civil de 1916, por exemplo, impedia mulheres de viajar sem a autorização dos maridos. Somente com a promulgação do Estatuto das Mulheres Casadas, em 1962, que houve a abolição dessa proibição. Porém, foi somente com a Constituição Federal de 1988 que ficou expressa a igualdade entre homens e mulheres no Brasil. Viagens ao ar livre Segundo levantamento da plataforma digital Booking.com, durante o período de pandemia, a maioria das mulheres busca viajar para destinos ao ar livre e 58% estão em busca de viagens relaxantes. O Moriá Village foi idealizado justamente para atender a essa parcela da população, especialmente aqueles que pretendem manter mais contato com a natureza. “Nos últimos anos, percebemos uma busca maior de turistas por locais que proporcionem mais tranquilidade e menos aglomerações. Isso ganhou mais relevância com a pandemia, mas já era uma tendência diante do número de pessoas que buscavam fugir da agitação das grandes cidades”, detalha Jacob. No final do ano passado, Jacob lançou a estância com cabanas voltadas para casais, mas ela também tem se destacado como um bom destino para pessoas que pretendem viajar sozinhas ou duplas de amigos ou amigas. Atualmente, o Moriá conta com duas cabanas prontas das 12 planejadas para o empreendimento. Ela é uma extensão de outra estância, o Shambala Piri, espaço localizado a cerca de 9 km do centro de Pirenópolis. A primeira é a Sunset Rooftop House, a primeira cabana com lounge no rooftop em Pirenópolis, com spa privativo. Construída em um container, tem acabamento interno todo feito de madeira, “dando uma sensação mais clean e aconchegante, além de cumprir a proposta da temática do campo”, destaca Jacob. Já a segunda casa, a Pop-up Tiny House, também é uma tiny house feita com container e que tem um telhado verde, um deck móvel com mesa e camas retráteis e um cinema a céu aberto. Segundo Jacob, o empreendimento segue o conceito sustentável e minimalista. As duas casas foram idealizadas pela Karacol Containers. Para mais informações, acesse:


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