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26/01/2022 às 09h01min - Atualizada em 26/01/2022 às 09h18min

Sinais de doença mental alertam empresas sobre saúde dos colaboradores

Com a pandemia da Covid-19, número de pessoas que sofrem com ansiedade e depressão cresceu. Cenário preocupa empresas, que passaram a investir mais em orientações A pandemia da Covid-19 provocou um aumento no número de pessoas que passaram a sofrer com casos de ansiedade e depressão. De acordo com pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), feita em 11 países, o Brasil lidera os casos de ansiedade (63%) e depressão (59%) durante a pandemia. Já uma revisão de 29 pesquisas sobre doenças mentais publicado no periódico JAMA Pediatrics, os sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes dobraram desde o início da pandemia, saltando de 12,9% para 25,2% entre os depressivos e de 11,6% para 20,5% entre os ansiosos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 264 milhões de pessoas sofram com transtornos mentais no mundo. Os dados crescentes dos problemas com a saúde mental ligaram o alerta de muitas empresas, que têm investido em palestras e ações para orientar seus colaboradores. A GPL Incorporadora, por exemplo, realizará na próxima sexta-feira (28), um encontro em sua sede para debater sobre os sinais e os efeitos dos transtornos mentais. O encontro será comandado pela enfermeira especialista em enfermagem do trabalho, Nara Borges Ferreira, que alerta para o crescimento desse quadro no cotidiano dos trabalhadores. “Esse encontro é relevante para debater um assunto que está crescendo a cada dia entre os brasileiros, principalmente por conta dos efeitos da pandemia. É o momento para alertar os colaboradores sobre os cinco sinais clássicos de adoecimento e o caminho para a depressão, que são a ansiedade, a falta de concentração, distúrbios do sono, transtornos de apetite e diminuição de libido”, destaca a especialista, que atua há 22 anos com temas relacionadas à saúde do trabalhador. “Ainda há casos em que ocorre aumento de tristeza, desânimo, irritabilidade, perda de memória e cansaço excessivo”, completa. Ela ainda destaca que as empresas têm um papel importante para o debate sobre o assunto, já que os funcionários passam a maior parte do tempo no trabalho. “Percebemos um aumento significativo de empresas que buscam orientações para os seus colaboradores nos últimos anos. Atualmente, problemas com a saúde mental respondem pelo terceiro maior motivo de afastamento de pessoas no trabalho, o que também gera perdas e prejuízos para as empresas”, destaca Nara. Caminhos para a doença mental A especialista ainda destaca que algumas ações podem contribuir para agravar o quadro da saúde mental, como se preocupar excessivamente com o futuro, tentar agradar todas as pessoas, autoavaliação negativa e cobrar-se excessivamente. Ao mesmo tempo, Nara destaca que algumas ações podem ser tomadas para melhorar a autoestima, como impor limites, valorizar suas qualidades, ter pensamentos positivos, cultivar amizades e cuidar de si mesmo. “Buscar ajuda com psicólogos e psiquiatras é essencial para superar os problemas com a saúde mental. Até mesmo canais como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que prestam serviços de atendimento gratuitos com pessoas capacitadas para atender, podem contribuir para superar essas adversidades”, explica Nara.

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