Goiânia – A Polícia Civil de Goiás concluiu que o auxiliar de almoxarifado Marcony Pereira dos Anjos, de 29 anos, agiu em legítima defesa ao atirar contra o policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36, que morreu logo após ser atingido pelo disparo ao invadir a casa do suspeito, em Goiás.
A vítima era conhecida como Hipster da Federal. O investigado foi indiciado por posse ilegal de arma de fogo.
O crime foi praticado no Povoado Santa Rita, em Buritinópolis (GO), no nordeste goiano, no dia 2 de março deste ano. Lucas ficou famoso e conhecido como o Hipster da Federal após a prisão do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2016. A família disse que ele estava em surto.
O caso foi noticiado em primeira mão pela coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
“Surto psicótico”
De acordo com o inquérito policial, presidido pelo delegado Alex Rodrigues, Lucas estava “transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel”.
O morador, de acordo com a investigação, avisou que estava armado e atirou para resguardar a própria integridade física e da família. No inquérito, o delegado ressaltou que “a arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando”.
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