16/07/2022 às 16h58min - Atualizada em 16/07/2022 às 16h58min

Cavalhadas de Santa Terezinha de Goiás movimentam Norte do Estado no final de semana

Distrito de Cedrolina encena a tradição desde 1958 e valoriza tradição cultural e folclórica da festa

O distrito de Cedrolina, no município de Santa Terezinha de Goiás, situado a 289 km de Goiânia, celebra suas Cavalhadas neste sábado e domingo (16 e 17/07), no Estádio Comunitário Alexandre Pereira de Godói, com entrada gratuita. O espetáculo, que recebeu R$ 200 mil da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), valoriza as manifestações tradicionais do Estado e contará também com shows musicais.

As Cavalhadas de Cedrolina começaram a ser encenadas em 1958 quando os amigos Manoel Xavier Pissara e Antônio Pereira de Godoy, que já faziam parte das Cavalhadas de Pilar, levaram a festa para o distrito. O festejo é uma das principais tradições do município e ocorre sempre no terceiro final de semana de julho.

Na madrugada do primeiro dia de carreira tem a tradicional alvorada, na qual a Bandinha da Saudade percorre todo o distrito convidando os cavaleiros para o café da manhã na casa do festeiro. As batalhas ocorrem em dois dias finalizando com o batizado do exército da Mauritânia.

A celebração em Cedrolina faz parte do Circuito das Cavalhadas no Estado, que visa fortalecer as tradições, divulgar as manifestações culturais do interior e promover o turismo e a economia dos municípios participantes. Ao todo, 12 municípios integram o circuito e oito já realizaram a festa em junho: Santa Cruz de Goiás, Posse, Jaraguá, Pirenópolis, Palmeiras de Goiás, Hidrolina, Crixás e São Francisco de Goiás. Em Pilar de Goiás e Corumbá de Goiás, a batalha entre mouros e cristãos será encenada em setembro. E, por fim, a cidade de Goiás fecha o circuito no mês de outubro.

Tradição
As Cavalhadas são celebrações inspiradas nas heranças culturais de Portugal e da Espanha na Idade Média. As disputas entre mouros e cristãos começaram a ser representadas no Brasil no século XVI. Em Goiás, o primeiro registro é de 1751, na cidade de Santa Luzia (hoje Luziânia). A festa une religiosidade e fé, cultura, turismo, economia e valorização do patrimônio imaterial do Estado, mobilizando os moradores locais e visitantes.


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