26/07/2022 às 16h02min - Atualizada em 26/07/2022 às 16h02min

OAB-GO faz vistoria na CPP de Aparecida de Goiânia após mortes de detentos

Entidade cobra "investigação rigorosa" da DGAP

Théo Mariano
A Redação

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) cobra "investigação rigorosa" após mortes de três detentos, nesta terça-feira (26/7), na Casa de Prisão Provisória (CPP) que fica no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.


Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-GO, Larissa Bareato informou ao jornal A Redação que representantes da seccional já estão no presídio para dar início, junto à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), à apuração das mortes.
 
Em nota, a OAB-GO confirma expedição de ofício, endereçado à DGAP, para que seja feita "apuração rápida e rigorosa sobre as circunstâncias dessas mortes para que o Poder Judiciário puna exemplarmente os responsáveis".

Além disso, a entidade classifica as mortes como "gravíssimas". Segundo a própria Diretoria-Geral, que confirmou as mortes por meio de nota à imprensa, os três detentos foram encontrados sem vida em duas celas da CPP de Aparecida de Goiânia.

Segundo a DGAP, procedimentos internos foram abertos para investigação dos fatos.

"Os primeiros apontamentos dão conta de que os custodiados teriam sido assassinados, supostamente, por outros presos, companheiros de celas. As causas e circunstâncias dos supostos crimes são investigadas pela Polícia Civil", diz a nota. 

 

Três presos são encontrados mortos dentro de celas na CPP de Aparecida

 
Três presos foram encontrados mortos dentro de suas celas, na manhã desta terça-feira (26/7), na Casa de Prisão Provisória (CPP), situada dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Segundo a diretoria-geral de Administração Penitenciária de Goiás, no momento da liberação para o banho de sol, agentes prisionais foram informados por outros detentos sobre os corpos em duas celas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) foi acionado, mas já não havia sinais vitais. 

A direção da penitenciária informou que estão "sendo tomadas as devidas providências em relação às mortes", e que a ordem dentro da unidade prisional segue sem alteração. Foram abertos  procedimentos administrativos internos para apuração dos fatos.

"Os primeiros apontamentos dão conta de que os custodiados teriam sido assassinados, supostamente, por outros presos, companheiros de celas". As causas e circunstâncias dos supostos crimes são investigados pela Polícia Civil.

Ainda segundo a DGAP, os detentos encontrados mortos são: Paulo Cesar Pereira dos Santos, acusado de roubo; e Hyago Alves da Silva e Matheus Junior Costa de Oliveira, que cumpriam pena por homicídio. 

 


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