Os planos de governo dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais em Goiás têm como principal foco a gestão pública.
Dos nove nomes que pediram registro de candidatura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), oito cadastraram suas propostas no sistema de divulgação de contas eleitorais e candidaturas da Justiça Eleitoral. Somente o candidato Vitor Hugo (PL) ainda não divulgou seu plano.
Outros pontos abordados com maior frequência por todos os candidatos são propostas que têm como objetivo o desenvolvimento econômico do Estado, geração de emprego e renda e que possam contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos goianos.
Os documentos contendo as propostas podem ser acessados clicando aqui. Conheça o plano de governo de cada candidato: Cíntia Dias (PSOL)
O plano de governo da candidata Cíntia Dias (PSOL) tem como título "Nós somos a esperança". O texto é focado em princípios defendidos pelo partido, e a chapa de candidaturas é apresentada como uma forma de contribuir para a "constituição da expressão política e organizativa das classes trabalhadoras de Goiás". "Reconhecemos que estão juntos nessa expressão política os movimentos sociais da cidade e do campo, as organizações sindicais, a militância social no combate às opressões e às desigualdades materiais, bem como os partidos políticos que se vinculam organicamente aos interesses das massas exploradas e oprimidas do nosso Estado". O plano traz, ainda, que o foco das propostas visa o combate ao fascismo, à fome e a desigualdade.
Edigar Diniz (NOVO)
O plano de Edigar Diniz foca principalmente na gestão pública e na competitividade do Estado de Goiás. "A estagnação de Goiás é um alerta para os goianos. Ao contrário do que propaganda política e estatal nos faz acreditar, as coisas não estão bem. Goiás tem potencial e vocação para ser um dos Estados mais competitivos do Brasil, mas essa competitividade só se tornará realidade com uma nova forma de gestão pública", diz o plano. O partido destaca, ainda, temas como gestão transparente e que, como exemplo
para os demais servidores públicos, "o governador não irá morar em palácios, não utilizará jato (avião) bancado pelo orçamento do Estado para fins pessoais e renunciará aos privilégios indevidos do cargo". O documento aborda princípios de honestidade, destacando o estatuto do partido: "é o único que exige que os postulantes, a quaisquer cargos públicos, passem por um processo seletivo e que exige ficha limpa até para seus filiados".
Gustavo Mendanha (PATRIOTA)
A candidatura de Gustavo Mendanha apresenta um conjunto de princípios e propostas com foco no desenvolvimento econômico e na gestão. "Entendo que nosso desafio é fazer Goiás voltar a crescer, trazer comida de volta para o prato dos milhares de goianos que foram prejudicados pelos efeitos da pandemia e, principalmente, trabalhar para construir um Estado verdadeiramente inteligente, que cumpre o seu papel com eficiência, agilidade, fazendo com que o volume de recursos investidos tenham sempre como foco principal melhorar a vida das pessoas". O plano propõe uma "plataforma de gestão inteligente" dividida em 5 eixos: desenvolver com sustentabilidade e tecnologia; formar e capacitar com os olhos no futuro; cuidar das pessoas; proteger os goianos; amparar e fortalecer.
Professora Helga (PCB)
O título do plano de governo da Professora Helga é "Poder Popular Goiano: Goiás para os Trabalhadores". Em sua proposta, "reivindica a inversão da base do poder político atualmente sequestrado por grandes grupos empresariais" "Preconizamos a construção e fortalecimento do poder popular com expressiva reformulação do sistema político, qualificando as classes trabalhadoras como verdadeiros sujeitos do Poder Político". O documento, de 52 páginas, traz ainda propostas para educação, saúde, meio ambiente, gestão pública, esporte e lazer, cultura, segurança pública e diversidade.
Em documento de 20 páginas, o plano de governo do Professor Pantaleão afirma que "o Estado e sua gerência devem pertencer àqueles que realmente o constroem: os de baixo, a classe que trabalha, que produz, mas que, infelizmente, é privada da sua plena capacidade de decidir sobre o seu próprio futuro." Além de trazer propostas para as diversas áreas da administração, como emprego e renda, desenvolvimento agrário, infraestrutura, educação, cultura, segurança pública, direitos humanos, saúde e PCDs, o plano
defende o poder popular e "o exercício diário da vida política dos trabalhadores em seus locais de trabalho, estudo e moradia".
Plano de Governo