-“Nenhuma morte, infelizmente…”
— MarioFrias (@mfriasoficial) November 17, 2022
É surreal o que essa gente faz!!! pic.twitter.com/DWnNa0XYZa
Ferreira foi criticado, em virtude de sua fala. No Instagram, o jornalista se desculpou. “Todos sabem da minha defesa pela vacina, ciência e saúde”, disse Ferreira. “E reconheço a dor de todos que perderam parentes e amigos.”
Durante a pandemia de covid-19, o consórcio de imprensa recebeu críticas na internet por causa de uma cobertura considerada “alarmista”, dando pouco ou nenhum destaque às pessoas que sobreviveram da covid-19. Em artigo publicado na Edição 121 da Revista Oeste, a colunista Gabrielle Bauer criticou os “excessos da mídia” na cobertura do novo coronavírus. Leia alguns trechos:
“Com certeza não podemos contar com a perspectiva equilibrada da mídia tradicional e dos especialistas a que ela recorre: o medo gera cliques, retuítes e faturamento de anúncios. ‘Não há ninguém que seja jovem ou saudável demais que não possa pegar síndrome pós-covid-19’, afirmou David Putrino, fisioterapeuta de Nova Iorque, para a revista Parade, fazendo sua parte para garantir que todo mundo continue com medo.
Em um artigo do New York Times intitulado ‘This is really scary: kids’ struggle with long covid’ (‘Isso é muito assustador: a luta das crianças contra a covid longa’), o pesquisador Avindra Nath, do National Institutes of Health, alerta sobre o impacto da covid longa no desenvolvimento das crianças. ‘Elas estão em seus anos de formação’, explica. ‘Quando você começa a ter atrasos no desenvolvimento, é muito difícil, porque as crianças também perdem a confiança em si mesmas. É uma espiral descendente.’
É impossível não contrastar essa solicitude com a falta de preocupação da mídia com o efeito do fechamento das escolas e do uso prolongado de máscaras para o desenvolvimento das crianças. Só para constar.”