02/12/2022 às 19h35min - Atualizada em 02/12/2022 às 19h35min
Governo de Goiás vai rastrear transporte escolar via internet
Nova tecnologia deve estar em pleno funcionamento em 2023 e contribui para aumentar a segurança no transporte de mais de 50 mil alunos. Governador Ronaldo Caiado busca parceria com prefeituras
Em visita à Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nesta sexta-feira (02/12), o governador Ronaldo Caiado conheceu o novo modelo de gestão do transporte escolar que deve ser implementado pela pasta a partir do ano que vem. A novidade inclui o rastreamento da frota de ônibus via sistema de georeferenciamento (GPS), com acompanhamento de rotas e quilometragem.
O sistema, chamado Transcolar Rural, foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e já é adotado em Mato Grosso, Espírito Santo, Pará e Pernambuco, além de Minas Gerais. A principal vantagem é o aumento da segurança no transporte dos estudantes, já que os veículos podem ser monitorados em tempo real, por meio da internet.
Como o transporte escolar é operado em conjunto por Estado e municípios, o governador Ronaldo Caiado busca parceria com as prefeituras. “Agora precisamos da parceria com os prefeitos, porque temos alunos das redes estadual e municipal. Vou pedir uma audiência com a Associação Goiana dos Municípios (AGM) e com a Federação Goiana dos Municípios (FGM)”, afirmou o governador.
Outros benefícios do Transcolar Rural vão desde a otimização na utilização e economia dos recursos públicos, até a rápida identificação de intercorrências nos trajetos, o que facilita o acionamento de serviços de saúde e de segurança, em caso de necessidade. Hoje são atendidos mais de 50 mil estudantes somente de escolas públicas estaduais que moram na zona rural.
Repasses Desde 2019, o Governo de Goiás destinou R$ 695 milhões ao transporte escolar. Em janeiro deste ano, a Seduc aumentou em 40% os repasses do programa às prefeituras, que não eram reajustados desde 2017. Além disso, ainda no início da gestão, também foram quitadas seis parcelas deixadas em atraso pela gestão anterior no valor de R$ 72 milhões.