O humorista Gustavo Mendes usou as redes sociais, na terça-feira (17), para admitir que não foi vítima de assalto após a conclusão do inquérito da Polícia Cívil de Juiz de Fora.
“Venho aqui esclarecer para exatamente o que aconteceu: primeiro, eu preciso lembrar para vocês que eu tomei duas pedradas na cabeça bem fortes. Não aconteceu o pior, mas foram dadas para matar. E quando você leva uma pancada na cabeça, você não lembra direito o que aconteceu”, começou Mendes.
Ele contou que saiu de um bar, onde havia bebido, e não se lembrava de ter encontrado com uma mulher quando contou a primeira versão da história.
“Uma mulher me para às 4 horas da manhã e eu dou uma resposta ríspida pra ela. Estava com medo de madrugada na rua. Ela me pede dinheiro e eu tenho uma frase que eu sempre digo quando me pedem dinheiro ‘tenho, mas não vou’. Ela foi, falou para o marido dela que estava logo atrás e ele veio tirar satisfação comigo”, contou.
Com isso, ele disse que começou uma pequena discussão e o homem foi e pegou duas pedras “para acertar e matar”.
“Fato é que eu me equivoquei nessa denúncia, mas o ato em si está ali. Eu fui vítima dessa agressão, sofri uma agressão e poderia estar morto a essa hora”, pontuou.
No início do mês, ele foi ao Instagram e disse que havia sido agredido em tentativa de assalto. No entanto, a Polícia Civil de Juiz de Fora investigou o caso e apontou que a história contado por Mendes não verdadeira.
Em entrevista à imprensa, a Polícia Civil de Juiz de Fora afirmou que a vítima não foi assaltada, como havia sido cogitado incialmente e sim que o humorista e o agressor teriam se desentendido antes da agressão.
“Nós tivemos acesso a diversas câmeras de segurança que estavam nos locais e conseguimos averiguar que, na verdade, o Gustavo teve uma animosidade com o agressor minutos antes. Logo após o agressor retorna ao local e eles têm um nova discussão. O agressor, não satisfeito, pega duas pedras e acerta a cabeça no Gustavo. Nesse momento o Gustavo inicia uma perseguição, por que o agressor evade do local”, relata o delegado.