O Brasil começa nesta segunda-feira, 27, uma nova campanha de vacinação com imunizantes contra a Covid-19. Certos grupos receberão doses de reforços das versões adaptadas das vacinas, chamadas de bivalentes.
Segundo o governo, está é uma ampliação de proteção de combate à variante Ômicron.
A maioria da população deve aderir a terceira e a quarta doses dos imunizantes originais. Todos já estão disponíveis nos postos de saúde de todo o país, no entanto, a cobertura vacinal segue baixa.
A médica pediatra e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, em entrevista ao jornal O Globo, detalhou o que são as vacinas bivalentes. De acordo com ela, as vacinas utilizadas desde 2021, consideradas monovalentes, foram feitas com apenas uma versão do novo coronavírus. O vírus foi identificado no final de 2019. A partir daí, com o Sars-CoV-2 evoluiu com o passar dos anos, os laboratórios Pfizer e Moderna desenvolveram novas formulações de imunizantes.
“A bivalente é mais atualizada em relação às variantes que circulam no Brasil e no mundo, e tem como o principal objetivo agora dar uma proteção maior, que sabemos que se perde com o tempo e com novas cepas, contra óbitos e hospitalizações. Ela é uma dose de reforço, então as pessoas precisam ter recebido pelo menos duas doses da vacina original antes”, pontua a médica.
Confira os grupos prioritários para receber a dose bivalente: