O iFood é mais um “unicórnio”, startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão, a promover demissões em massa. Nesta quarta, 1, a companhia demitiu cerca de 350 pessoas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Os cortes afetaram diferentes áreas da companhia – alguns times foram reduzidos em até 30%. As demissões reforçam um movimento que começou de forma faseado no ano passado.
Em nota, a companhia afirma que o momento econômico pesou na decisão.
“O iFood tomou hoje a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores, que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”, diz a nota.
A companhia não confirma o número apurado pela reportagem, mas afirma que as demissões impactaram 6,3% do quadro de funcionários.
Além das dificuldades macroeconômicas, o iFood sofreu um revés no começo de fevereiro. O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) celebrou um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com a gigante para reduzir o número de restaurantes exclusivos na plataforma.
O acordo veda o estabelecimento de compromisso de exclusividade com redes que somem 30 restaurantes ou mais.
O órgão argumentou que a medida se justifica porque essas cadeias são consideradas estratégicas na composição do portfólio de marketplaces de delivery online de comida.