Um estudo realizado pela Famivita, empresa especializada em saúde feminina, mostra que Goiás é o segundo dos estados com menor índice de brasileiros e brasileiras que costumam usar preservativos durante uma a relação sexual.
A pesquisa contou com a participação de mais de 2.100 pessoas e foi realizada entre os dias 19 de dezembro de 2022 e 02 de janeiro de 2023. A divulgação ocorreu neste mês.
No levantamento, o estado aparece na segunda posição dentre as unidades federativas com mais casos de brasileiros que já realizaram sexo, fora de um relacionamento, sem camisinha – perdendo apenas para Amazonas.
Do total de entrevistados, o maior índice de rejeição ao uso de preservativos nas relações sexuais foi registrado entre pessoas com idade entre 40 e 44 anos. Ao todo, 72% dos consultados que pertenciam a essa faixa etária afirmaram não ter o costume de utilizar o contraceptivo.
Já em relação a quantidade de goianos que têm como costume utilizar camisinhas durante o sexo, a porcentagem chega a ser ainda mais surpreendente.
Segundo a pesquisa, apenas 30% dos entrevistados no estado afirmaram usar os preservativos ao longo das relações. O número fez o território goiano ocupar a 21º posição dentre todos os estados do país.
As pessoas que se descuidaram e tiveram relações sexuais desprotegidas podem recorrer a uma estratégia de prevenção, a profilaxia pós-exposição (PEP), que consiste em um coquetel de medicamentos antirretrovirais utilizados no tratamento da Aids.
O método é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 43 municípios de Goiás e é capaz de reduzir o risco dos envolvidos que entraram em contato com o vírus.
A medida de urgência é recomendada para pessoas que tiveram relação sexual consentida, sofreram violência sexual ou tiveram contato com algum material biológico em algum acidente de trabalho e pode ser iniciada de 02 até 72 horas após a exposição.
Em Goiás, há unidades de referência para Pep nas cidades de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Catalão, Cidade Ocidental, Goiânia, Jataí e Rio Verde.
Vale ressaltar que o SUS também distribui gratuitamente preservativos masculinos e femininos nas unidades de saúde de todo o país.