Está registrado em Atos 1:3, “Aos quais também, depois de haver padecido, se apresentou vivo, com muitas provas infalíveis, aparecendo-lhes por espaço de quarenta dias, e lhes falando das coisas concernentes ao reino de Deus.”
Ao ler este versículo, muitos cristãos piedosos se perguntam por que o Senhor Jesus apareceu às pessoas por quarenta dias após a ressurreição. Qual o significado de Sua aparição? Graças à orientação do Senhor, pude encontrar a resposta e gostaria de comunicá-la.
Vamos primeiro ler uma passagem das palavras, que nos ajudará a saber claramente o significado da aparição de quarenta dias, do Senhor Jesus após a ressurreição. Isto diz: “Depois que o Senhor Jesus ressuscitou, Ele apareceu às pessoas que julgou necessário, falou com elas e fez exigências a elas, deixando para trás as Suas intenções e expectativas em relação às pessoas. Isto é, como Deus encarnado, Sua preocupação com a humanidade e Suas exigências às pessoas nunca mudaram; permaneceram as mesmas quando estava na carne e quando estava em Seu corpo espiritual depois de ter sido pregado na cruz e ressuscitado.
Ele estava preocupado com esses discípulos antes de subir à cruz, e, em Seu coração, Ele tinha clareza sobre o estado de cada pessoa e compreendia as deficiências de cada pessoa e, é claro, a Sua compreensão de cada pessoa depois que Ele morreu, ressuscitou e Se tornou um corpo espiritual foi a mesma como tinha sido quando estivera na carne.
Ele sabia que as pessoas não estavam inteiramente certas de Sua identidade como Cristo, mas, durante Seu tempo na carne, Ele não fez exigências estritas às pessoas. No entanto, após ressuscitar, Ele apareceu a elas e as deixou absolutamente certas de que o Senhor Jesus havia vindo de Deus e que Ele era Deus encarnado, e Ele usou o fato da Sua aparição e Sua ressurreição como a maior visão e motivação para a busca vitalícia da humanidade.
Sua ressurreição da morte não apenas fortaleceu todos aqueles que O seguiam, mas também implementou firmemente a Sua obra da Era da Graça plenamente em meio à humanidade, e assim o evangelho da salvação do Senhor Jesus na Era da Graça se difundiu após poucos por todos os cantos da humanidade.[…] Quando o Senhor Jesus fez essa primeira aparição, ela fez com que Sua intensa preocupação pelos Seus seguidores na humanidade se materializasse e fosse transferida para o Seu corpo espiritual, ou, como se poderia dizer, para a Sua divindade.
Sua aparição permitiu que as pessoas experimentassem e sentissem mais uma vez o cuidado e a preocupação de Deus, ao mesmo tempo em que também provava de forma poderosa que Deus é Aquele que inicia uma era, que desdobra uma era e também encerra uma era. Por meio da Sua aparição, Ele fortaleceu a fé de todas as pessoas e provou ao mundo o fato de que Ele é o Próprio Deus. Isso deu a Seus seguidores uma confirmação eterna e, por meio da Sua aparição, Ele também lançou uma fase da Sua obra na nova era” (de “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III”).
Todos sabemos que antes de sua crucificação, enquanto orava no Jardim do Getsêmani, o Senhor Jesus encontrou, várias vezes, os discípulos dormindo. Você sabe o que o Senhor pensou? Como a Bíblia disse, “Voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Assim nem uma hora pudestes vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:40-41).
Estas palavras refletem a extrema tristeza e ansiedade do Senhor, mostram sua preocupação e compaixão pelos discípulos. Depois que os soldados cruéis o prendessem, o que seria de Seus discípulos? O Senhor Jesus era quem mais compreendia a humanidade. Sabia que a fé do homem era muito imatura. Temia que mais pessoas ficassem enfraquecidas e negativas e não mais o seguissem. Por isso, o Senhor Jesus apareceu depois da ressurreição, comeu com as pessoas à mesma mesa, explicou as Escrituras e falou sinceramente.
Além disso, fez mais pedidos aos Seus seguidores e deixou mais exortações. Por causa de tal atitude, os discípulos experimentaram o cuidado do Senhor, Sua brandura, afeição e se sentiram mais próximos Dele. Ficaram ainda mais convictos de que o Senhor Jesus é o Deus encarnado. Portanto, o Senhor Jesus apareceu por quarenta dias para acabar com as preocupações de Seus discípulos. Eles passaram então a acreditar firmemente na obra do Senhor e não se sentiram mais confusos.
Ao mesmo tempo, ao ressuscitar dos mortos, o Senhor Jesus fez com que os discípulos entendessem que Ele era realmente a oferta pelo pecado da humanidade. Ele completou a obra da redenção, saindo do vale da sombra da morte e superando as forças das trevas. Sendo assim, as pessoas puderam segui-lo sem hesitação ou apreensão. Esta é uma das razões da aparição do Senhor aos seus discípulos.
Outra razão é que naquele tempo as pessoas se prendiam à lei do Antigo Testamento, faziam sacrifício, mantinham os estatutos e as ordenanças, oravam ao Deus Jeová no céu e tinham uma compreensão superficial de Deus. Se o Senhor Jesus não tivesse aparecido após a ressurreição, as pessoas teriam facilmente retornado para a Era da Lei e para a vida antiga. Então o plano de Deus de salvar o homem teria caído por terra.
Depois de Sua ressurreição, as pessoas realmente sentiram sua existência verdadeira, puderam vê-lo e tocá-lo. Desde que as pessoas orassem ao Senhor com um coração verdadeiro e obedecessem aos Seus ensinamentos, poderiam obter mais graça e experimentar mais de seus feitos. Uma nova era estava surgindo.
A Era da Graça substituiu a Era da Lei. O aparecimento do Senhor depois da ressurreição fez com que os seus discípulos o seguissem sem hesitação e difundissem o evangelho em um ambiente hostil. Finalmente, o evangelho do Senhor se espalhou por todo o mundo. Podemos estar certos de que a ressurreição do Senhor Jesus é a maior das visões para a crença de todo cristão.
Graças à orientação do Senhor, meu conhecimento do Senhor tornou-se mais prático. Não mais separarei Deus entre o céu e a terra. Deus está em toda parte e sabe todas as coisas desde o princípio. Que a glória e o louvor sejam para o único Deus verdadeiro!
Por Zhou Tao \ Tradutora: Clara Carybé