“Aqui tem prefeito e tem prefeitura. ‘Cêis pode’(sic) ir lá pra rodovia pegar galinha aqui ‘cêis num manda’ (sic) não. Tá bom? Nós temos aqui uma secretaria que cuida da parte de fiscalização. Então ‘cêis pega descendo’ (sic)”, afirmou o prefeito.
Policiais militares que acompanhavam os fiscais os orientaram a ir até a delegacia registrar um boletim de ocorrência. O delegado da cidade, Arthur Fleury, disse que só pode investigar o caso com a autorização do Tribunal de Justiça, já que o prefeito tem foro privilegiado. Segundo Fleury, Luiz Juvêncio pode responder por desacato a funcionário público.
A Agrodefesa informou que este tipo de abordagem é rotineira e faz parte da atribuição do fiscal atuar dentro e fora dos municípios, além das áreas de fronteira. Segundo o órgão o ambulante precisava de um documento sanitário para dizer a origem da laranja vendida para comprovar que ela está livre de doenças. Além disso, ele precisa de um documento para transporte do produto.