"Bruno, pode colocar no meu nome que vou tomar amarelo", descreveu o acusado sobre o que supostamente ouvia dos jogadores.
Em nota, a defesa de Bruno Lopez disse que, como na primeira fase da operação, o crime pelo qual Bruno é acusado “é exatamente o mesmo, mas por situações diferentes”. O advogado Ralph Fraga ainda afirmou que respeita o trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, mas que vai se posicionar sobre as acusações formal e processualmente no momento oportuno.
O acusado afirmou que começou a apostar há seis meses e disse que “se beneficiou dos contatos que tinha” para a realização das apostas. Quanto às apostas de pênaltis, Bruno pontuou ao MPGO que, por conta própria, fez apenas uma e, assim mesmo, alegou que “nunca propôs” esse tipo de aposta aos jogadores. Segundo ele, os atletas teriam ido até ele e falaram: "é a última rodada" e "se quiser eu faço o pênalti".
Apesar de alegar ter feito apenas uma aposta de pênalti, Bruno disse em outra parte do depoimento que sobre ter apostado em três pênaltis na série B com outras duas pessoas.
No depoimento, Bruno ainda afirmou acreditar "nunca ter feito manipulação de jogo" com suas apostas e detalhou que o valor de cada aposta é relativo. Segundo ele, se a aposta "fosse casada com time grande", a casa de apostas deixava colocar cerca de R$ 500 mil por aposta. No entanto, com times pequenos, esse valor caía para R$ 300 a 200 mil.
Com informações do G1 Goiás