30/05/2023 às 18h38min - Atualizada em 30/05/2023 às 18h38min

Governo inicia distribuição da cartilha Goiás Sem Racismo a escolas públicas

Conteúdo será trabalhado em salas de aula do ensino fundamental e médio; material aborda legislação, atividades e noções de combate ao preconceito racial

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), lançou, nesta terça-feira (30/05), a cartilha Goiás Sem Racismo, com atividades e textos que explicam sobre a importância de entender e combater o preconceito racial.

Produzido em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), o material será distribuído a alunos de escolas estaduais e municipais. 

A primeira tiragem de 130 mil cartilhas será entregue a unidades escolares dos 40 municípios goianos que possuem alguma política pública de igualdade racial. Posteriormente há previsão de impressão de novos exemplares que serão distribuídos a todas as unidades públicas do estado. 

A superintendente da Igualdade Racial da Seds, Rosi Guimarães, explica que o conteúdo da cartilha também é ofertado em PDF para que os alunos da rede estadual possam baixar nos tablets entregues pelo Governo de Goiás. Além de produzir a cartilha, a Seds capacitou cerca de 2 mil servidores para melhor aplicar o conteúdo do material em sala de aula.

Titular da Seds, Wellington Matos destacou a urgência de pautar o combate ao racismo no ambiente escolar. “A partir deste material vamos atuar diretamente com crianças e adolescentes nas escolas, que vão transmitir o que é o correto sobre o respeito e o contexto histórico que envolve a questão racial no Brasil”, pontuou, durante apresentação do conteúdo ao público. 

Para o gerente de Programas e Projetos Intersetoriais da Seduc Goiás, Marcos Pedro da Silva, que representou a secretária de Educação, Fátima Gavioli, a cartilha reforça o conteúdo antirracista que já é ensinado em sala de aula. “É necessário que os nossos professores estejam preparados com materiais para trabalhar o enfrentamento ao racismo e cumprir as leis que abordam a temática”, comenta. O gestor cita as leis 10.639, que trata da História e Cultura Afro-Brasileira, e a 11.645, sobre história e cultura indígena e afro-brasileira no ensino fundamental e médio. 


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