A tecnologia em questão consiste basicamente na conversão dos sistemas mecânicos do carro, que tradicionalmente são compostos por cabos de aço e outros dispositivos de acionamento manual, em impulsos elétricos semelhantes aos de um computador. Deste modo, tanto a aceleração, frenagem e direção são feitas em sensores que os convertem em movimentos efetivos, podendo ser executados através de um teclado ou outro dispositivo de controle.
Dentre as inovações, estão também a disposição de sensores e câmeras inteligentes, que possibilitam ao veículo a circulação de maneira autônoma. A capacidade é para dois ocupantes e o carregamento da bateria leva 04 horas para se efetivar. Os recursos utilizados foram provenientes de um convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
A automatização do carro não para por aí, outra novidade é a conexão com a Internet das Coisas (IOT), utilizada no sistema de trânsito em municípios inteligentes. O laboratório também está desenvolvendo outros estudos de veículos com direção assistida e autônoma, além de tecnologia virtual de assistência para motoristas e passageiros.
A pesquisa foi integrada por mestrandos, doutorandos, graduandos e pós-doutorandos da instituição. Dentre eles, os pesquisadores Aldo Díaz Salazar e Lucas Araújo foram responsáveis por diversas interações com a startup StreeDrone em Oxford-Inglaterra, para customização do veículo e participações nos treinamentos operacionais.
Esta é mais uma das iniciativa da Universidade, que já atuava neste segmento através de uma parceria com a startup brasileira Synkar. Carros autônomos produzidos já foram exportados para a Irlanda, Canadá, Portugal e Malásia.