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13/06/2023 às 09h04min - Atualizada em 13/06/2023 às 09h04min

Médico é indiciado por acidente que matou jovens em viaduto da T-63

Homem dirigia a 128 km/h

A Redação
A Polícia Civil de Goiás concluiu o inquérito que investigava o acidente que causou a morte de dois jovens no viaduto da Avenida T-63, em Goiânia, no dia 20 de abril deste ano. O laudo pericial, divulgado nesta segunda-feira (12/6), constatou que o médico dirigia um carro importado a 148 km/h no momento da batida. O limite de velocidade máxima permitida na via é de 50 km/h. Com o resultado das investigações, o condutor do veículo foi indicado pelo crime de homicídio doloso, duas vezes, em relação às mortes do motociclista por aplicativo Leandro Fernandes Pires, de 23 anos, e o garupa, David Antunes Galvão.
 
Além disso, ele também foi indiciado por lesão corporal simples e lesão corporal grave contra duas pessoas que ficaram feridas no fato. “O médico condutor do automóvel estava em alta velocidade, oportunidade em que efetuou uma ultrapassagem pela contramão na subida do viaduto, momento em que perdeu o controle do veículo causando o acidente”, destacou o delegado responsável pelo caso, Hellyton Carvalho.
 
“Entendemos que ele assumiu o risco de causar os resultados advindos de sua conduta. O inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário”, concluiu o delegado.
 
Acidente no viaduto 
O gerente de criminalística adjunto, Régis de Moraes Félix, explicou que a alta velocidade que o motorista trafegava na via, antes de entrar no viaduto, foi determinante para o acidente.
 
“A conclusão é de que de fato o veículo estava em alta velocidade até mesmo antes de entrar no viaduto da T-63. Após a leitura do módulo existente no veículo, que foi encaminhado para a Volvo, foi constatado que no momento do impacto o veículo chegou a 148Km/h. A leitura da Volvo corroborou todos os dados e todos os resultados das perícias feitas”, disse.
 
Os laudos periciais foram elaborados pelo Grupo Especializado em Perícias de Crimes de Trânsito, pela Seção de Perícias em Áudio e Imagem e pela Seção de Engenharia Forense do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues.
 
O grupo especializado ficou responsável pela perícia no local para coletar os vestígios necessários e que foram importantes para elucidação da dinâmica e para estimativa da velocidade do veículo. Posteriormente, a engenharia forense realizou a perícia no veículo a fim de verificar possíveis danos mecânicos, o que não foi constatado.
 
Depois foi feita a perícia de áudio e imagem, onde os peritos foram responsáveis pela realização de coletas e medições para a estimativa da velocidade.


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