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21/07/2023 às 17h34min - Atualizada em 21/07/2023 às 17h34min

Ginecologista é preso investigado por violação sexual em Goiânia

O profissional havia sido agredido recentemente pelo marido de uma mulher, na época gestante, que o acusou de ter praticado abuso sexual Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link Ginecologista é preso investigado por violação sexual em Goiânia

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O médico ginecologista Fábio Guilherme da Silveira Campos, de 73 anos, foi preso nesta quinta-feira (20), após representação da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deaem), depois que outras vítimas denunciaram o profissional à polícia.

O ginecologista havia sido agredido recentemente pelo marido de uma mulher, na época gestante, que o acusou de ter praticado abuso sexual contra ela, durante uma consulta de pré-natal no Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) do Setor Novo Horizonte, em Goiânia. O marido da paciente foi preso no último dia 29 de junho.

Segundo a delegada Amanda Menuci, responsável pelo caso, após veiculação de notícia envolvendo o médico e o marido da vítima, outras mulheres procuraram a delegacia narrando também serem vítimas do autor.

De acordo com a polícia, Fábio Guilherme chegou a ser denunciado no Conselho Regional de Medicina em 1994. A PC só tomou conhecimento dos casos depois que o vídeo repercutiu. Após a condução, o suspeito foi interrogado e recolhido na Casa de Prisão Provisória, onde permanece à disposição da Justiça.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que “o médico Fábio Guilherme da Silveira Campos é ginecologista, servidor efetivo da Secretaria Estadual de Saúde, cedido ao município de Goiânia, com ônus para o Estado de Goiás. O profissional está lotado no Ciams Novo Horizonte desde 2014”.

Disse ainda que “durante este período, a SMS não recebeu nenhuma denúncia contra o profissional. Desde o dia 30 de junho passado, ele está afastado da unidade de saúde. A secretaria acatará qualquer determinação judicial sobre o caso. Ressalta-se, que a secretaria não compactua com atos de desrespeito aos usuários e preza pelo acolhimento e qualidade da assistência”.

Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) disse que “todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás ou das quais tomamos conhecimento são apuradas e tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico”.

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