09/09/2023 às 08h17min - Atualizada em 09/09/2023 às 08h17min
Goiás registra segunda maior taxa de ocupação no primeiro semestre de 2023, diz IMB
Boletim sobre o Mercado de Trabalho Goiano também revela que a taxa de desemprego de longo prazo no mesmo período foi a segunda menor em relação aos demais estados brasileiros
Dado leva em consideração a série histórica. Boletim sobre o Mercado de Trabalho Goiano também revela que a taxa de desemprego de longo prazo no mesmo período foi a segunda menor em relação aos demais estados brasileiros
O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), jurisdicionado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), publicou boletim sobre o Mercado de Trabalho Goiano que aponta vários resultados positivos para Goiás no primeiro semestre de 2023. A taxa de participação dos goianos no mercado de trabalho foi de 67,3%, à frente do índice nacional que foi de 61,6%. Com esse resultado, o Estado atingiu a segunda maior taxa de ocupação pontual na série histórica e, em relação ao ranking nacional, obteve o terceiro maior percentual.
Ainda no primeiro semestre do ano, Goiás teve o melhor resultado da série histórica no quantitativo da população em idade apta ao trabalho que estava ocupada (63%). Em relação ao ranking nacional, Goiás alcançou o quarto maior percentual e o nível de ocupação superou a média do país.
A análise do IMB também verificou que a taxa de desemprego de longo prazo foi de 0,6% para o primeiro semestre de 2023. Esse foi o menor percentual em relação a um primeiro semestre de toda a série histórica. Além disso, Goiás apresentou o segundo menor percentual em relação às demais unidades da federação.
“Goiás se destacou e obteve excelentes resultados no mercado de trabalho no primeiro semestre de 2023, liderando rankings, avançando em diversos indicadores e alcançando posições acima da nacional”, pontua o titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima. O diretor-executivo do IMB ressalta a importância de divulgar a representação mais qualitativa da evolução dos principais indicadores de Emprego e Renda da população de Goiás. “O Instituto elaborou este boletim com o objetivo de promover para toda a sociedade goiana, incluindo gestores públicos, informações estratégicas sobre o mercado de trabalho, compreendendo não apenas a atual configuração, mas também auxiliando na formulação de políticas públicas mais alinhadas com a realidade observada”, afirma Figueiredo.
Desalentados Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuraram trabalho por acharem que não encontrariam. Goiás teve 1,4% de pessoas desalentadas no primeiro semestre de 2023, o menor resultado para o primeiro semestre nos últimos oito anos. O percentual foi bem menor do que o brasileiro, que atingiu 3,4%.
Jovens nem-nem O termo “nem-nem” se refere à população jovem que não trabalha e não estuda, englobando também aqueles que não estão buscando emprego ou capacitação profissional. Em Goiás, o número de jovens que estavam fora da escola e/ou do mercado de trabalho alcançou o percentual de 17,4% no primeiro semestre de 2023, enquanto o resultado do Brasil foi de 22,3%.
Ocupados formais e informais Goiás atingiu o maior patamar de estoque de ocupados da história, no primeiro semestre de 2023, com mais de 3,7 milhões de goianos ocupados. A grande responsável pelo bom resultado do estoque de ocupados é a formalidade, uma vez que o número de empregos formais foi o maior de toda a série histórica, correspondendo a mais de 2,3 milhões. Além disso, a taxa de informalidade atingiu seu menor percentual no período, com 37,3% dos ocupados.
Gig Economy O termo em inglês é utilizado para mencionar trabalhos informais de cunho temporário, tais como o freelance aos finais de semana ou em dias de folga de trabalho. Os dados apontam que cerca de 39 mil das pessoas ocupadas trabalham na modalidade no setor de transportes em Goiás, sendo o subgrupo mais representativo composto por motoristas de aplicativo e taxistas, contando com 24,4 mil pessoas. Com relação ao ranking nacional do percentual de ocupados na Gig Economy, o Estado de Goiás possui o terceiro menor percentual, com 1%, ficando atrás apenas de Santa Catarina e Tocantins.