"Nós estamos aqui na luta, a gente vai conseguir, eu tenho a minha fé, eu peço a Deus que minha filha melhore muito, eu não vou perder a minha esperança, entrou 2024 agora, eu vou continuar com a minha fé", disse a mãe da jovem.
A família detalhou que Thais precisou ser internada para tratar as infecções e que, agora, estão ansiosos para voltar para casa, onde seguem o tratamento da jovem.
Thais foi internada 8 vezes e passou por tratamentos como a neuromodulação e sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Ao todo, em um ano, foram mais de 260 dias internada. Ela chegou a ficar cerca de 60 dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
"O ano de 2023 ficará marcado pelo resto dos meus dias como o ano de muito dor e sofrimento que nunca imaginei que iria passar, ver minha filha nessa condição me dói muito e dilacera meu coração, só quem vive nessa situação é capaz de mensurar o tamanho da minha dor", escreveu a mãe de Thais.
Thais foi internada em estado gravíssimo no dia 17 de fevereiro deste ano, depois de ela passar mal ao sentir o cheiro de uma 'pimenta bode' na casa do então namorado, localizada na Vila Jaiara, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Inicialmente, ela foi levada para o Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi necessário reanimá-la. Em seguida, foi encaminhada para a Santa Casa de Anápolis.
"Ela estava com meus pais na cozinha, e entraram em assunto de pimenta. Então ela passou a pimenta no nariz e cheirou. A garganta dela começou a coçar e, logo em seguida, ela já foi perdendo as forças. E a levamos para o hospital", explicou o namorado.
Ela já tinha histórico de asma. Segundo os médicos, a jovem teve um quadro de broncoespasmo grave causado pelo contato com a conserva.