09/02/2024 às 09h53min - Atualizada em 09/02/2024 às 09h53min

​Governo de Goiás seleciona startups para solucionar desafios do serviço público

Aprovadas receberão até R$ 60 mil para adaptar e ajustar suas propostas voltadas para as áreas de Administração, Educação e Saúde

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação — Governo de Goiás
O Governo de Goiás publicou, nesta quinta-feira (08/02), as startups selecionadas para desenvolver soluções para desafios do serviço público. As seis empresas foram aprovadas via programa GovTech, primeira iniciativa de inovação aberta de Goiás que garante até R$ 60 mil para que cada startup aprimore os protótipos que já apresentaram às secretarias estaduais. As startups terão três meses para desenvolver a aplicação das soluções escolhidas. Em 22 de maio cada secretaria participante indicará as soluções vencedoras e poderá contratar as startups para que elas sejam implantadas em Goiás.

O programa GovTech é coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), via Hub Goiás, e nesta primeira chamada do GovTech atende desafios propostos pelas secretarias de Administração (Sead), Educação (Seduc) e Saúde (SES). “É uma iniciativa inédita em Goiás que materializa a estratégia do governador Ronaldo Caiado de que temos que usar a ciência, a tecnologia e a inovação em favor dos serviços que prestamos à população”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.



Na saúde, foram selecionadas duas startups. A solução apresentada pela PredictAI consegue antever, por meio da inteligência artificial, locais onde há a probabilidade de um surto de dengue, cruzando dados da Secretaria de Saúde, por exemplo, com mapas de precipitação de chuvas. Com abrangência em todo o território goiano, a empresa já detectou locais que devem ser o foco da atuação da SES. Já a startup Mindify promete desafogar as filas nas unidades de saúde através de um chatbot para auxiliar pacientes com protocolos de dengue. O usuário responde a perguntas e é instruído e direcionado para as unidades de atendimento que possam ajudá-lo.

Na educação, a startup Educacross será responsável por aplicar a inteligência artificial no desenvolvimento de jogos e dinâmicas leves e envolventes que prendam a atenção do aluno a fim de proporcionar um aprendizado mais fluido. Além disso, através de análises da IA, será possível munir o professor de informações para o direcionamento e melhor compreensão do nível de aprendizagem. Já a empresa Sappens foi a aprovada para resolver de forma inovadora o problema da evasão escolar. A proposta é criar dinâmicas e ferramentas de jogos lúdicos que tornam o processo educativo mais engajador e que possibilite aos professores monitorar o desempenho dos alunos em tempo real e identificar, mais rapidamente, estudantes em risco de evasão, permitindo e sugerindo intervenções oportunas.

Para a administração estadual, foram selecionadas duas startups para solucionar o mesmo desafio: “Como facilitar a gestão e a fiscalização de contratos de mão-de-obra na área de TI?”. As empresas aprovadas foram Corejur CLM Assistant e Raven. Ambas utilizam a inteligência artificial para detectar uma documentação incorreta no início do processo, notificando a empresa que submeteu a documentação sobre as inconsistências e encaminhando ao fiscal um processo mais assertivo com as informações corretas a serem analisadas.






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