Os Jogos estão sendo realizados em meio às guerras na Ucrânia, após a invasão da Rússia em 2022, e entre o Hamas e Israel em Gaza - eventos que já levaram a casos de abuso nas redes sociais.
"O COI usará a IA em Paris em diferentes áreas", disse Bach em uma entrevista coletiva. "Uma delas é a proteção, já que esperamos meio bilhão de publicações nas mídias sociais durante esses Jogos. Se alguém levasse apenas um segundo para ler cada postagem, levaria 16 anos para analisá-las", afirmou ele. "Em vez disso, o COI fornecerá uma ferramenta proativa de IA para proteger os atletas contra o abuso cibernético. Essa ferramenta de IA oferece monitoramento extensivo, abrangendo 15.000 atletas e dirigentes. Isso apaga automaticamente as publicações abusivas para proteger os atletas."
Os atletas russos e bielorrussos não competirão sob sua bandeira, mas foram autorizados a participar apenas como atletas neutros, o que irritou Moscou.
As medidas abrangerão todos os tipos de abuso, não apenas ataques políticos. O COI não deu detalhes sobre o tipo de acesso que os atletas deveriam dar às suas contas.
Bach também disse que os desdobramentos políticos na França e as próximas eleições parlamentares antecipadas, apenas algumas semanas antes dos Jogos Olímpicos, não prejudicariam os preparativos ou os próprios Jogos.
"Não, não estamos preocupados", declarou Bach. "Seja o governo ou a oposição, todos eles expressam não apenas seu desejo, mas sua determinação de que a França se apresente em seu melhor momento por ocasião dos Jogos Olímpicos."
O presidente francês, Emmanuel Macron, convocou no domingo (9) uma eleição parlamentar antecipada para o final do mês, depois que o Reunião Nacional, anti-imigração e eurocético, ficou em primeiro lugar em uma votação para o Parlamento Europeu.
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Com informação da Agência Brasil