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15/07/2024 às 17h59min - Atualizada em 15/07/2024 às 17h59min

Governo de Goiás começa distribuição de 38,7 mil doses da vacina contra a dengue

Imunizante será encaminhado aos 246 municípios para reforçar a vacinação e será usado para a aplicação da primeira e da segunda dose

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), começou nesta segunda-feira (15/07) a distribuição de mais 38.721 doses da vacina Qdenga. As doses repassadas ao estado pelo Ministério da Saúde (MS) serão entregues aos 246 municípios goianos. O imunizante vai ser usado para aplicação da primeira e da segunda dose, previstas no esquema de vacinação contra a dengue.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, destaca a importância das pessoas tomarem as duas doses da vacina para garantir a efetiva proteção contra a doença. Atualmente a Qdenga está disponível para aplicação em crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos. Os adultos de até 59 anos que se vacinaram durante a ampliação do público-alvo, em abril, também devem procurar um dos postos de imunização do Estado. 

Flúvia Amorim assinala que os municípios que iniciarem a administração da primeira dose devem, obrigatoriamente, fazer o registro das doses aplicadas no sistema de informação, conforme determina o Ministério da Saúde. O registro constitui uma garantia para que o município receba as doses necessárias à complementação do esquema vacinal (segunda dose). 

Baixa adesão
Dados da SES apontam que neste ano foram notificados 390.019 casos de dengue no estado, dos quais 242.587 foram confirmados. Os números representam um avanço de 355% em relação aos casos notificados em 2023. A SES lembra que, apesar das 330 mortes ocorridas neste ano, ainda há pouca adesão da população à vacinação. 

O site oficial do Ministério da Saúde mostra que mais de 118 mil pessoas em Goiás ainda não retornaram aos postos para receber a segunda dose, que deve ser administrada 90 dias após a aplicação da primeira dose. Flúvia Amorim acentua que a baixa adesão é extremamente preocupante. “Apesar de termos saído do período crítico, os casos de dengue ainda estão ocorrendo”, afirma.

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