26/07/2024 às 16h41min - Atualizada em 27/07/2024 às 00h00min

Celso Amorim viaja à Venezuela para acompanhar eleição de domingo

TSE cancelou, nesta semana, a ida de dois representantes à Venezuela para acompanhar o pleito, após Nicolás Maduro afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas.

Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-07/celso-amorim-viaja-venezuela-para-acompanhar-eleicao-de-domingo




O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, embarca nesta sexta-feira (26) para a Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais. O pleito ocorre no próximo domingo (28) e terá na disputa o atual presidente, Nicolás Maduro, e mais nove concorrentes.




Brasília (DF) 26/06/2023 - O assessor especial da presidência, Celso Amorim, durante visita do  presidente da Argentina, Alberto Fernández. Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Brasília (DF) 26/06/2023 - O assessor especial da presidência, Celso Amorim, durante visita do presidente da Argentina, Alberto Fernández. Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil






O ex-chanceler Celso Amorim - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil



A informação sobre a ida do ex-chanceler Amorim ao país vizinho foi confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta manhã, após participar de um evento. Nos últimos dias, o presidente defendeu a presença de observadores internacionais no pleito.



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Cerca de 21 milhões de venezuelanos deverão eleger o próximo presidente.



O processo eleitoral na Venezuela tem sido questionado por potências como os Estados Unidos e pela União Europeia, sobretudo em pontos como a segurança do resultado das eleições. Na quarta-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desistiu de enviar dois representantes para acompanhar o pleito, após Nicolás Maduro afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas.



Nos últimos anos, por conta dos questionamentos, os principais partidos de oposição vinham boicotando as eleições nacionais. 



A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial pelo menos desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a não reconhecer a legitimidade do governo Maduro.



O país vizinho também passou por grave crise econômica no período, com hiperinflação e perda de cerca de 75% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), o que resultou na migração de mais de 7 milhões de pessoas.



Desde meados de 2021, o país vem mostrando alguma recuperação econômica. A hiperinflação foi controlada, e a economia voltou a crescer em 2022 e 2023, porém, os salários continuam baixos e os serviços públicos deteriorados.



Com informação da Agência Brasil



Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-07/celso-amorim-viaja-venezuela-para-acompanhar-eleicao-de-domingo
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