30/07/2024 às 17h07min - Atualizada em 30/07/2024 às 17h07min
Revisão do PIB goiano eleva crescimento econômico a 5,2% em 2023
Valor anterior, de 4,4%, passou por revisão que apontou aumento nos setores de indústria e serviços. Soma das riquezas produzidas em Goiás atingiu montante de R$ 342 bilhões, o maior valor da história
A revisão do Produto Interno Bruno (PIB) de Goiás projetada pelo Instituto Mauro Borges (IMB), aponta que a soma de todos os bens e serviços produzidos no estado obteve crescimento de 5,2% em 2023, na comparação com 2022. A previsão também mostra que Goiás atingiu um montante de R$ 342 bilhões, fechando o ano com o maior valor da história.
A diferença é justificada por atualizações nas estimativas de crescimento de dois grandes setores, indústria e serviços. Na indústria, a estimativa obteve incremento de 0,5 ponto percentual (p. p.), enquanto no setor de serviços a estimativa passou para 1,1 p.p. a mais. Levando-se em consideração o peso de cada um destes setores, essas duas variações levaram ao aumento de 0,8 p.p. na estimativa final do PIB para o ano de 2023.
“Essa revisão para cima do crescimento da indústria e dos serviços comprova o bom momento da economia de Goiás. Estamos avançando em áreas importantes, com tecnologia e inovação, criando empregos e levando desenvolvimento para todas as regiões”, afirma o governador Ronaldo Caiado. Caso confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de 5,2% de avanço no PIB estadual continuará acima da média brasileira no mesmo período, que é de 2,9%. Com a revisão, o crescimento econômico em Goiás chega a 11,8% nos anos de 2021 e 2022.
“A revisão do PIB de Goiás, que agora aponta para um crescimento de 5,2% em 2023, reflete um desempenho robusto em todos os setores da economia, destacando-se acima da média nacional. Goiás cresce e se desenvolve em ritmo acelerado”, salienta o Secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
As atividades que integram esses setores e que se destacaram, sendo responsáveis pelas novas estimativas, foram “Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP)”, “Construção Civil”, “Outros Serviços” e “Administração Pública”. As mudanças foram observadas em razão de atualizações em algumas fontes de dados utilizadas como a Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e dados sobre geração de energia elétrica (Aneel).