30/09/2024 às 22h28min - Atualizada em 30/09/2024 às 22h28min
Mercado de trabalho do agronegócio goiano atinge recorde em série histórica
Mais de um milhão de pessoas estão empregadas no agronegócio em Goiás. Boletim publicado pelo IMB mostra que o mercado de trabalho do setor emprega 26,8% do total dos ocupados no estado
Secretaria-Geral de Governo - Governo de Goiás
Fotos: SGG No segundo trimestre de 2024, o mercado de trabalho do agronegócio em Goiás empregou mais de um milhão de pessoas e atingiu o maior patamar de toda a série histórica, iniciada em 2012. Ao todo, 1.039.452 pessoas estiveram empregadas no setor, valor que representa 26,8% de toda a população ocupada no estado.
As informações constam no boletim publicado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), vinculado à Secretaria-Geral de Governo (SGG), nesta segunda-feira (30/9). O documento também mostra que houve uma inserção de 66.835 pessoas na força de trabalho do agronegócio goiano no segundo trimestre de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O valor corresponde ao crescimento de 6,9%.
O setor de serviços foi o que mais empregou no período, concentrando 40,5% dos empregos do agronegócio goiano. Em segundo lugar, estão os empregos do setor primário, que correspondem a 25,5%, com destaque para as atividades relacionadas ao cultivo de soja e criação de bovinos, seguido da agroindústria, com uma participação de 18,5% na força de trabalho. Os destaques desse segmento são a indústria de confecções que envolvem preparação de fibras, fiação e tecelagem de fios têxteis naturais, tecidos naturais, entre outros.
“O agronegócio goiano é um grande impulsionador da nossa economia. Os bons resultados apresentados no boletim refletem os investimentos da gestão, que está comprometida em manter um ambiente propício ao desenvolvimento do setor”, salientou o titular da Secretaria-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Perfil e renda
No segundo trimestre de 2024, 59,9% dos ocupados no agronegócio em Goiás estiveram na posição de empregado, enquanto 19,3% atuaram por conta própria. Ambas as posições representam mais de 70% da força de trabalho do setor no estado. Na comparação entre o segundo trimestre de 2024 com o mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 58.842 pessoas na posição de empregado, valor que corresponde a um incremento de 10,4%. A posição de empregador obteve um decréscimo de 4.825 pessoas, o que corresponde a uma queda de 8,7%. A posição de conta própria exibiu uma ampliação de 29.844 pessoas, o que representa um crescimento de 17,4%.
O rendimento médio mensal habitual do segmento primário alcançou a faixa de R$ 6.929,35, acréscimo de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2023, seguido do rendimento médio mensal habitual do segmento de serviços, com R$ 4.407,93
Escolaridade
No segundo trimestre de 2024, 45,3% das pessoas ocupadas no agronegócio em Goiás possuíam ensino médio, onde foi registrado um aumento de 51.626 pessoas (12,3%) entre o segundo trimestre de 2023 e 2024. Outros 21,5% dos trabalhadores do agronegócio goiano possuíam ensino superior. Neste nível de escolaridade, houve o aumento de 25.623 pessoas (13,0%) no mesmo período.