Fotos: Como seria Goiânia depois de passar período pós-apocalíptico, por IA

10/04/2025 15h31 - Atualizado há 1 semana

As ruas outrora vibrantes de Goiânia, antes marcadas pelo som dos motores, dos feirantes e da música sertaneja que ecoava das janelas, hoje são invadidas pelo silêncio profundo. O tempo, aliado à ausência humana, transformou a capital goiana em um cenário onde a natureza, incansável, retoma o que um dia lhe foi tomado.

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Desde o "Grande Colapso", como ficou conhecido o evento que desencadeou o fim da civilização moderna em boa parte do planeta, a cidade tornou-se uma cápsula do tempo. Prédios abandonados, avenidas desertas e monumentos cobertos por vegetação criam um cenário surreal, digno de filme de ficção científica.

Praças vazias, concreto coberto de vida

A Praça Cívica, marco zero da cidade, agora é dominada por árvores crescidas em meio às rachaduras do asfalto. O Palácio das Esmeraldas, antigo centro político do estado, está tomado por musgos e trepadeiras. Já o Teatro Goiânia, uma das maiores relíquias art déco do Brasil, exibe em suas fachadas as cicatrizes do tempo: janelas quebradas, paredes esfareladas e silêncio absoluto onde antes havia aplausos.

Na região da Praça do Ratinho, o monumento com suas estruturas metálicas, que antes simbolizava o progresso e a movimentação urbana, agora é um esqueleto coberto por heras, com postes retorcidos e placas corroídas. O antigo Centro Cultural Oscar Niemeyer, com sua imponente pirâmide vermelha, virou abrigo de animais silvestres e matagal.

O som do cerrado reconquista o espaço

Sem a interferência da civilização, o cerrado goiano floresceu. Tamanduás, capivaras, tucanos e até veados circulam livremente por onde antes havia carros e multidões. O que era paisagem urbana virou floresta urbana. Os letreiros desbotados, os ônibus parados no tempo e as lanchonetes abandonadas são agora pontos de descanso para aves e ninhos de insetos.

Memórias em ruínas

Por trás das fachadas decadentes, ainda se encontram resquícios de uma era digital: cartazes de shows, vitrines de lojas, outdoors com promessas políticas e telefones públicos emudecidos. As redes sociais, agora fora do ar, não conseguem registrar o que os olhos presenciais já não testemunham mais: a presença humana.

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