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03/03/2022 às 10h44min - Atualizada em 03/03/2022 às 10h44min

Setor Marista ganha ponto de coleta seletiva na Rua 146

GPL Incorporadora disponibiliza baias em tapume da obra Talk Marista para vizinhança destinar seus resíduos para a reciclagem. Em Goiânia, apenas 7% do lixo é reciclado
Cerca de 2,5 mil toneladas de resíduos recicláveis são coletados todos os meses em Goiânia e, ao longo de 2021, mais de 25 mil toneladas desse material foram recolhidos pelo serviço de coleta seletiva. Segundo dados da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), esse número corresponde a apenas 7% do volume de todo o lixo que a prefeitura da capital coleta durante o ano. Todo esse material é distribuído para 14 cooperativas de catadores cadastrados pela prefeitura, que fazem o trabalho de reciclagem. Apesar desses números, a coleta seletiva pode avançar ainda mais em Goiás e no Brasil. De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), apenas 2,1% dos resíduos coletados no País são reciclados. Além disso, apenas 41,4% da população tem acesso à coleta seletiva. Os dados mostram que o País ainda está longe de alcançar as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que busca viabilizar o acesso de 72,6% da população à coleta seletiva e a reciclagem de 20% do material coletado até 2040. Nesse processo, as empresas também têm papel fundamental para alcançar os objetivos. Em Goiânia, a GPL Incorporadora passou a disponibilizar, a partir desse início de março,  baias para receber materiais recicláveis da vizinhança da obra do Talk Marista, situada na Rua 146 do Setor Marista. São quatro baias para recolher metal, plástico, vidro e papel. Elas ficam na parte interna da obra, mas por meio de uma abertura no tapume, a população pode depositar o material, que é encaminhado para cooperativas de reciclagem. Segundo a coordenadora de segurança do trabalho e ações sustentáveis da GPL Incorporadora, Danielle Alves, o objetivo da ação é estender à vizinhança mais uma alternativa para se engajarem e contribuírem para a reciclagem de materiais. “Já adotamos a prática de separação e a destinação correta dos resíduos sólidos que saem do canteiro de obras. Então, resolvemos ampliar essa ação para a comunidade”, destaca Alves. O engenheiro ambiental  Marcelo Jardim, um dos responsáveis pela implantação do projeto, explica que muitas pessoas têm o interesse de ajudar, mas não tem espaço para guardar os materiais recicláveis ou não sabem bem quais são os dias da coleta seletiva que a prefeitura realiza em seu bairro. Dessa forma, acabam misturando os materiais que poderiam ser reaproveitados. A empresa fará uma ação de conscientização e divulgação no bairro para orientar a devida destinação dos resíduos nas baias. “Vamos buscar engajar as pessoas nessa ação porque sabemos que os números da coleta seletiva podem e devem melhorar”, diz o engenheiro ambiental ao apontar que a iniciativa é uma demonstração da responsabilidade socioambiental da empresa e o comprometimento com a sociedade.  


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